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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Investimentos Bilionários x Modelo Energético Brasileiro


Crédito: Getty Images
Com estudos da Bloomberg prevendo alta competitividade da tecnologia eólica e solar e maior participação de hidrelétricas, geotérmicas e geração por biomassa, a previsão de crescimento de energias renováveis aponta para crescimentos que atingiriam 4,5 vezes a capacidade de renováveis até 2030, para tanto, um investimento de US$630 Bilhões por ano é esperado.


Para este ano, está previsto um Leilão de energia A-0 (Leilão de energias existentes) que teve algumas pequenas alterações com relação ao prazo de fornecimento de energia, reduzido de 2 (dois) anos para um ano aproximadamente.

Crédito: AI
Seguindo a linha de investimentos no setor de renováveis, a Honda pretende investir R$100 milhões na construção de um parque eólico (entrada em operação em 07/2014) de modo a atender a demanda de sua nova fábrica no Brasil localizada em Sumaré (SP). Com capacidade instalada de 27MW (9turbinas x 3MW), a fábrica de automóveis pretende gerar até 95.000 MWh/ano, reduzir a emissão de 2.200 tonCO2/ano equivalentes em crédito de carbono (30% do total gerado pela fábrica) e fabricar até 150.000 carros/ano.A energia gerada pretende suprir 10% do consumo de energia da fábrica e demonstra a grande preocupação da Honda com investimentos socioambientais.

Crédito: Getty ImagesO aumento nos requisitos de geração de energia eólica no Brasil já para o certame de 10 de agosto, colocando como requisito o P90 (90% de probabilidade que o parque tem de produzir o volume comercializado) substituindo o P50 (50% de probabilidade que o parque tem de produzir o volume comercializado) já era uma medida esperada pelo setor que já sinaliza aumentos nos custos, no entanto sem perder a competitividade no setor de geração de energia.

Um leilão de Energia de Reserva para empreendimentos eólicos marcado para 23 de agosto poderá ter alguns entraves referentes ao novo requisito P90 mencionado anteriormente. A energia contratada será na modalidade quantidade de energia, e terá início do suprimento a partir de 1º de setembro de 2015, com prazo de 20 anos.

Fontes: JE1 / JE2 / JE3 / JE4 / JE5

sexta-feira, 26 de abril de 2013

LÍDER MUNDIAL EM ENERGIA EÓLICA. UMA DAS 5 MAIORES EMPRESAS ELÉTRICAS DO MUNDO



A IBERDROLA é o primeiro grupo energético espanhol, uma das cinco maiores companhias elétricas do mundo e líder mundial em Energia eólica. Uma posição que alcançámos graças a um projeto industrial a longo prazo, sólido, rentável e criador de valor, que se apoia numa estratégia de crescimento sustentável e no esforço de uma equipe multicultural de mais de 33.000 pessoas em 40 países, e com 30 milhões de clientes, que trabalham com o objetivo de oferecer a energia mais limpa do planeta.

Após mais de 150 anos de progresso, a Empresa estabeleceu as bases do seu crescimento futuro. Estamos preparados para desempenhar um papel protagonista no novo cenário energético internacional, que enfrenta o desafio de garantir um abastecimento seguro, competitivo e sustentável, onde as tecnologias limpas serão decisivas para lutar contra a alteração climática e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.


Fonte: JE

Brasil puxa redução nos negócios da Iberdrola
Queda no Ebitda foi de 51,6% no Brasil, enquanto que outros países apresentaram crescimento de 10,7% do índice
Os negócios da Iberdrola no Brasil foram um dos principais responsáveis pela queda nos resultados no primeiro trimestre de 2013 da companhia. Somente no país, o Ebitda do período apresentou redução de 51,6%, frente ao crescimento de 10,7% registrado em outras regiões onde a empresa possui ativos. No consolidado do grupo, a redução foi de 3,7%, alcançando 2,2 bilhões de euros.

O lucro líquido do grupo atingiu 878,6 milhões de euros no trimestre, uma redução de 14,1% frente ao registrado no mesmo período de 2012. De acordo com a Iberdrola, os negócios da empresa no Brasil foram afetados principalmente pelas condições climáticas adversas, que despenderam um aumento no custo energético com o despacho térmico, resultando em uma perda de 69 milhões de euros.

No entanto, é esperado que o montante seja recuperado a partir do segundo semestre de 2013 até 2014, pela depreciação do Real em 16%. Além disso, apesar do aumento da energia distribuída pela subsidiária Elektro em 5,4% – da qual detém 100% das ações – o processo do terceiro ciclo de revisão tarifária foi responsável por somar às perdas mais 39 milhões de euros para o grupo espanhol.

Ao resultado negativo, também são atribuídos os novos marcos regulatórios no Reino Unido, e o aumento dos impostos para geração na Espanha. No Reino Unido, o grupo tenta adequar o valor contábil de seus ativos, já tendo aumentado seu gasto operacional em 17 milhões de euros para isso.

A dívida líquida ajustada do grupo no final do primeiro trimestre foi de 27,7 bilhões de euros. Assim, em comparação com o mesmo período do exercício anterior, e dentro do objetivo da empresa em reduzir a divida em 6 bilhões de euros, a queda já chega a 2 bilhões de euros. Mesmo assim, a eficiência operacional aumentou 4,6%, com uma redução nas despesas operacionais líquidas sobre a margem bruta.

Sem esses impactos conjunturais, a Iberdrola estima que a margem bruta de 3,5 bilhões euros alcançadas no trimestre melhoraria em 5,5% impulsionada pela boa evolução dos negócios em energias renováveis, que aumentaram 20,1%, e em geração e comercialização de 11,1%, compensando a redução no desempenho de distribuição de 5,8% influenciado, principalmente, pela queda no Brasil.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Energias Renováveis - "De Vento em Poupa ao Sol"

Diversas modificações do mercado estão acontecendo no setor de energia elétrica no Brasil e no mundo. Grande empresas fabricantes de tecnologias de energias renováveis fechando ou abrindo concordatas, mercados de investimentos em baixa... o Mercado não esta pra peixe. No entanto, o mercado de energia eólica no Brasil não está longe do esperado. Com participações atuais expressivas, o mercado de eólico ainda promete este ano.

Fonte: Jornal da Energia

Estratégia busca dar mais competitividade para as parcerias da companhiaPor Natália Bezutti

A Impsa, primeira empresa a se enquadrar nas novas regras de nacionalização de equipamentos impostas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), não vê com otimismo o aumentos dos preços para os próximos certames eólicos e, por isso, aposta em pré-contratos para seus clientes. Segundo o diretor comercial da empresa, Paulo Ferreira, 500MW já foram assinados nessa modalidade, e outros 500MW estão sendo negociados.
Crédito: Impsa/Divulgação
A estimativa é de que três leilões sejam realizados em 2013, envolvendo a oferta de 20 mil MW. De acordo com Ferreira, com a estratégia adotada, é possível que a empresa estude mais a fundo cada projeto, com as características específicas do cliente e, assim, preencha o volume de sua fábrica.

Além disso, a Impsa possui duas fábricas, uma em Cabo do Santo Agostinho, Pernambuco, e a outra em Guaíba, Rio Grande do Sul, com capacidade total de produção de 270 aerogeradores por ano, com 2MW de potência cada. A empresa fechou contrato recentemente com a LM Wind, que será responsável pelo fornecimento das pás de seus aerogeradores, que empregará cerca de mil pessoas.

Mas para fechar o negócio de vez com seus clientes, Ferreira revela o verdadeiro argumento. “Visite as fábricas antes de fechar o negócio, veja a estrutura de engenharia, a montagem...Isso fará você escolher seu forncedor”.

Entidade calcula que patamar de contratação de 2GW anuais deve ser mantido para manter fabricantes e consolidar cadeia produtivaPor Fabíola Binas

Crédito: AbeeolicaEm um mercado onde o novo modelo requer uma otimização cada vez maior entre investimentos e receita dos parques, os agentes do setor eólico esperam que os próximos leilões continuem apontando para a expansão sustentável da fonte. “Precisamos, pelo menos, da inserção de 2GW ao ano na matriz”, comentou presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo. Ela acredita que esse seria um patamar adequado para manter manter os atuais fabricantes no país e consolidar a cadeia produtiva.

O setor eólico enfrentará um momento de aperto nos custos devido ao aumento nos preços dos aerogeradores, já que os fabricantes terão que se adaptar a regras mais rígidas para obtenção de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além da possibilidade das empresas geradoras terem ainda que investir em sistemas de transmissão. “Ainda que haja o aumento dos custos, a fonte vai continuar competitiva em comparação com outras.”, avaliou Elbia, em evento realizado na manhã desta segunda-feira (15/04).

Os representantes da Abeeolica consideram que, após a demanda fraca dos leilões do final de 2012, neste ano o cenário será melhor pela questão da sobrecontratação das distribuidoras estar resolvida, e por ter passado o impacto inicial da Medida Provisória 579, o que traria uma maior segurança. “Agora é esperar para ver como o governo fará essa contratação nos leilões, quanto será dedicado a cada fonte”, lembrou a executiva.

Em relação à situação com os parques que ficaram prontos, mas estão sem conexão para gerar energia, a Abeeolica acredita que pode ser resolvido com planejamento. “O sistema de transmissão poderia ser planejado para levar a conexão às regiões onde estão os bolsões eólicos”, falou o presidente do conselho de administração da entidade, Otávio Silveira. Já Elbia sugeriu também que os agentes se juntem em consórcios e condomínios para investir em transmissão.

Desempenho
Ainda que tenham que enfrentar desafios, o setor eólico comemora o desempenho operacional positivo de 2012. Para se ter uma ideia, o fator capacidade - a proporção entre a geração efetiva e a capacidade em um mesmo período - atingiu um pico próximo de 70% no ano passado, sendo que o parques da segunda fase ficaram em 54%. Nos dois casos, os percentuais estão acima - 43% e 45%, respectivamente - esperados.

“É importante observar que o pico foi exatamente no período de baixa vazão do reservatórios, provando que a eólica é uma importante fonte complementar”, argumentou a presidente da Abeeólica. A associação estima ainda que, se não fossem a força dos ventos, o país teria gasto R$ 500 milhões a mais com despacho térmico em dezembro de 2012 e, considerando o ano todo, deixou de ter gasto R$ 1,6 bilhões.

A associação estima que a capacidade instalada deva saltar dos atuais 2,5GW para 5,9 GW este ano. O potencial eólico atual permitiu o abastecimento de 2,5 milhões de residências no ano passado, o equivalente a 7,5 milhões de habitantes.

Australianos economizam cerca de US$ 500 milhões ao ano com microgeraçãoPor Fabíola Binas

Crédito: Divulgação Windeo
A Austrália ultrapassou em março a marca de um milhão de residências que geram sua própria energia por meio de painéis fotovoltaicos. Com isso, cerca de 2,5 milhões de australianos conseguem economizar cerca de US$ 500 milhões por ano nas contas de luz. As informações são do Clean Energy Regulator, órgão governamental que acompanha o setor de fontes renováveis.

O chefe-executivo do Clean Energy Council, David Green, reforçou o salto dado pelo setor em apenas cinco anos. “Em 2008 eram somente 20 mil sistemas instalados em todo o país”, contabilizou. O executivo acrescentou que os sistemas de microgeração foram aceitos com entusiasmo por várias classes de famílias australianas, como uma forma de proteção dos preços de energia.

Na Austrália, a indústria solar recebeu bilhões de dólares em investimentos, ocasionando a geração de mais de oito mil empregos. A ideia é de que fonte alcance 20% de participação na matriz energética. “Os consumidores retomaram o controle de suas contas de luz ao usarem uma fonte limpa e tecnologia inteligente”, disse Green.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Projeto fotovoltaico em SP pode produzir energia a R$150 por MWh

Como estou um pouco sem tempo mas não poderia deixar de deixar registrado aqui o preço de energia solar tão baixo quanto esse...segue uma matéria no Jornal da Energia com preços de solar a R$150,00/MWh.

Fonte: JE

Projeto fotovoltaico em SP pode produzir energia a R$150 por MWh

Usina de 100MW está nos planos da espanhola Solatio e da alemã Q-Cells e deverá ser instalada em São João da Boa Vista


A espanhola Solatio Energy e a alemã Q-Cells negociam a implantação de um projeto fotovoltaico de 100MW em São João da Boa Vista, localizada a 239 quilômetros de São Paulo. De acordo com o subsecretário de Energia de São Paulo, Milton Flávio, os empreendedores afirmam que podem produzir essa energia ao valor de R$150 por MWh, menos da metade dos cerca de R$400 por MWh estimados pelo mercado atualmente.
“São fabricantes que têm essa capacidade de produção e eles estão nos garantido que entregarão energia a esse preço”, afirmou Milton Flavio. Os equipamentos, neste primeiro momento, seriam importados, mas as empresas estudam implantar linhas de produção no País. “Existem fábricas na Alemanha que estão ociosas e podem trazer para cá uma linha de produção. Mas precisa criar o mercado e essa é nossa obrigação”, disse.
Segundo o subsecretário, as negociações para a implantação do projeto estão adiantadas. “Já fizemos reuniões com os investidores e nas próximas semanas vamos conversar o proprietário da indústria que tem o terreno e está interessado no negócio, para ver se avançamos”, disse.
Nesta quarta-feira (03/04), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin assinou um decreto que estabelece o deferimento e a suspensão do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as cadeias produtivas dos setores eólico e solar. Na ocasião, também foi apresentado o “Levantamento do Potencial de Energia Solar Paulista”, que aponta que o estado tem um potencial para produzir 12 TWh/ano, o suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências, um pouco mais de 10% de sua população.
A isenção tributária, a princípio, era válido apenas para a cadeia de produtos termossolar, mas os benefícios serão estendidos também para os fotovoltaicos. “Termosolar era o que tinha quando o decreto foi solicitado, mas por isonomia isso será estendido automaticamente para o fotovoltaico. Claro que tem que fazer um novo decreto, mas é um assunto que não padece de discussão”, disse. 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Investimentos em Transmissão de Energia - EPE


Embora normalmente a visão sobre o setor de energia se concentre nas fontes de geração e nas distribuidoras, a falta de infraestrutura de transmissão da energia no Brasil tem se tornado cada vez mais crítica ano após ano.

Com investimentos previstos pela EPE para o setor de 2013 até 2017 de R$14,6 Bilhões, o setor de transmissão de energia por meio do PET (Plano de Expansão da Transmissão) publicado dia 18/03, indica um aumento de 8,1% se coparado com o levantamento para 2012-2016.

Com mais de 15.500 km de linhas no plano, espera-se que as principais linhas de escoamento da energia vindos de Belo Monte (previsão de entrada em operação em 2017) estejam concluídos até o momento.
A LT de Belo Monte terá mais de 2100 km, transmitirá energia em CC (corrente contínua), em 800 kV com capacidades de até 4.000 MW para o sudeste. O projeto deste LT junto as suas respectivas SEs é de aproximadamente R$4 Bilhões.


EPE projeta investimentos de R$ 14,6 bi para transmissão até 2017
Programa para o período 2013-2017 prevê a construção 10.500 quilômetros de linhas e 21 novas subestações

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima em R$14,6 bilhões os investimentos para o setor de transmissão no período de 2013-2017. O montante é 8,1% maior do que os R$13,5 bilhões da versão anterior, que projetava os investimentos de 2012-2016. O valor consta no Programa de Expansão da Transmissão (PET), divulgado nesta segunda-feira pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Crédito: gettyimagesSegundo a EPE, o plano elenca as linhas e as subestações previstas para entrar em operação no horizonte quinquenal, incluindo empreendimentos anteriormente previstos e novos projetos.
O PET 2013-2017 prevê 10.500 quilômetros de linhas de transmissão, um total de aportes de R$8,4 bilhões. Serão 4.752 quilômetros (R$4,9 bilhões) no Norte, mais 2.705 quilômetros para o Sudeste- Centro Oeste (R$1,5 bilhão), outros 2.418 quilômetros no Nordeste (R$1,5 bilhão) e 625 quilômetros para o Sul (R$500 milhões).
A EPE projeta a construção de 21 subestações nos próximos cinco anos, que juntas somarão R$6,2 bilhões em investimentos, sendo sete no Sudeste/Centro Oeste (R$2,8 bilhões), seis no Norte (R$2,2 bilhões), cinco no Nordeste (R$900 milhões) e três na região Sul (R$300 milhões).
Entre os destaques do programa está o sistema de transmissão associado à usina hidrelétrica de Belo Monte (11.233MW), cuja linha principal, em tensão de 800 quilovolts (kV) em corrente contínua, interligará a subestação Xingu, no Pará, ao Terminal Minas, em Minas Gerais. O empreendimento, cuja entrada em operação é estimada para janeiro de 2017, terá uma extensão de 2.140 quilômetros e capacidade de escoar até 4.000 MW para a região Sudeste. O investimento total previsto para implantação da linha de transmissão e das subestações associadas é de R$ 4 bilhões.

Para saber mais sobre o plano, clique aqui.

terça-feira, 19 de março de 2013

Maior Solar do MUNDO !

Nenhum lugar melhor com índices de incidência solar do que os países localizados nos Emirados Árabes. Pelo menos esta é a visão dos investidores do maior empreendimento solar fotovoltaico do mundo. Com capacidade instalada de 100MW (O equivalente 3 pequenos parques eólicos brasileiros), o sultão irnforma investimentos na ordem de US$600 milhões.

Com 192 coletores solares, o complexo solar evita a emissão de 175.000 toneladas de CO2 por ano, o equivalente a retirada de 15.000 carros de vias públicas.

Com o aumento da dificuldade de exploração e consequentemente a grande elevação dos custos para a aexploração de petróleo offshore no Brasil, o preço do gás natural e do petróleo só aumentam e indicam escasses forçando o governo a buscar outras fontes de geração de energia elétrica.

Com as situações ambientais de hidrelétricas todas paralisadas, as novas fontes de geração alternativa estão aproveitando para entrarem no mercado nacional, caso da energia eólica e da solar. Quem sabe como estará o mercado de energia nos próximos 5 anos.



Abu Dhabi passa a ter a maior planta de energia solar concentrada do mundo

Usina de 100 MW recebeu investimentos de US$ 600 milhões; Projeto é parceria da Masdar, Total e Abengoa

Os Emirados Árabes Unidos, país rico em petróleo, entraram neste final de semana para o grupo de produtores de energia solar com o início do funcionamento da maior central produtora de energia solar concentrada (CSP) no mundo.


Crédito: MasdaA central, com uma capacidade de 100 MW e um custo de US$ 600 milhões, permite fornecer energia a 20 mil casas. O seu parque solar é formado por grandes parabólicas de sensores espelhados, cobrindo uma superfície equivalente a 285 estádios de futebol.


O parque está instalado em pleno deserto de Madinat Zayed, na região ocidental do EAU, a cerca de 120 quilómetros a sudoeste de Abu-Dhabi, uma das regiões mais ensolaradas e quentes do mundo.

“Esta é a maior central fotovoltaica a trabalhar no mundo”, disse o sultão al-Jaber, responsável da Masdar, firma encarregue do projeto que ambiciona prover sete por cento das necessidades energéticas a partir de fontes renováveis do do Emirado do Abu Dhabi.

"Hoje, Shams-1 é, a todos os níveis, a maior central do mundo que utiliza tecnologia fotovoltaica”, sublinhou Santiago Seage, da espanhola Abengoa Solar, um dos três parceiros do projeto.

A árabe Masdar controla 60% do projeto, lançado em julho de 2010, que inclui os franceses da Total e os espanhóis da Abengoa Solar que entre si partilham os restantes 40%.

Com a abertura de Shams-1, a Masdar gera 10% da energia solar produzida no mundo, assegurou um resposável do projeto. A empresa é responsável também por 68% das energias renováveis produzidas no Golfo Pérsico.

Os 192 coletores solares do parque de Shams-1 geram uma energia que evita a emissão de 175.000 toneladas de carbono por ano, o que equivale à retirada de circulação de 15.000 carros.

Segue abaixo mais fotos encontradas sobre o grande, ou melhor, o maior empreendimento solar do mundo.
Pot = 100MW (Fonte: Galileu)





quinta-feira, 14 de março de 2013

Nova Fórmula de Energia

Conforme mencionado em algumas notícias anteriores, o mercado de energia se viu forçado a modificar as regras de tarifação da energia elétrica no Brasil. Devido aos altos índices de despacho de energia em termelétricas fora da ordem de mérito (condição atuante perto dos 100% desde outubro de 2012), os custos que seriam repassados posteriormente para os consumidores por meio do ESS, agora serão incorporados no PLD.

Segue matéria que expõe todo o caso: JE


Governo anuncia mudança na fórmula do PLD
Mudança, que já havia sido adiantada pelo Jornal da Energia, prevê que o custo adicional com despachos térmicos passe a integrar a formação do indicador

O Governo Federal anunciou nesta sexta-feira (08/03) a mudança na formulação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), com objetivo de internalizar de mecanismos de aversão ao risco nos programas computacionais para estudos energéticos e formação de preço. O despacho da presidente Dilma Rousseff, aprovando resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), foi publicado nesta sexta-feira (08/03), no Diário Oficial da União (DOU).

Crédito: ArquivoA medida prevê que o custo adicional dos despachos termelétricos fora da ordem de mérito passe a fazer parte da formação do PLD. A mudança já havia sido antecipada pelo Jornal da Energia desde semana passada. Segundo a resolução, o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) deverá implementar a metodologia nos programas computacionais até 31 de maio de 2013. O período de testes para validação será até 31 de julho de 2013.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) poderá decidir extraordinariamente, com o objetivo de garantir o suprimento energético, que o Operador Nacional do Sistema (ONS) despache recursos energéticos adicionais aos indicados pelos programas computacionais ou mude o sentido do intercâmbio entre os submercados. Neste caso, o Custo Variável Unitário (CVU) da usina termelétrica despachada não será utilizado para formação do PLD. O custo deste despacho adicional será calculado pelo produto do montante deste despacho entre o CVU da usina e o PLD.

Os custos adicionais serão rateados entre os agentes, proporcionalmente à energia comercializada nos últimos 12 meses, inclusive do mês corrente, mediante processo de contabilização e liquidação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e será cobrado por meio de Encargo de Serviço de Sistema (ESS).

Enquanto não entrar em vigor a nova metodologia, o despacho adicional autorizado pelo CMSE, no mês de março, terá seu custo rateado proporcionalmente ao consumo médio de energia nos últimos 12 meses, por todos os agentes e será cobrado pelo ESS. A resolução prevê que, transitoriamente, o PLD poderá ter seu valor aumentado e o rateio de custos será efetuado da seguinte maneira: Parte entre todos os agentes, por meio do ESS, e outra parcela pelos agentes compradores do mercado de curto prazo.

Para efeito de faturamento, o montante oriundo do mercado de curto prazo por conta da diferença entre o rateado em todo o mercado e pelos agentes do curto prazo será destinado para cobertura dos custos incorridos com despacho adicional de usinas termelétricas por motivo de segurança energética. A diferença entre este custo total e o montante arrecadado será rateada entre os agentes, proporcionalmente à energia comercializada nos últimos doze meses, e cobrado via ESS.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Lâmpadas MAIS Eficiente AINDA ?

Incrível... Lâmpadas com consumos energéticos 50% menores que as fluorescentes 

Compactas e que possuem vida útil de 30000 horas efetivas. 

Curioso pelo menos. Tentem acessar pra saberem como a tecnologia pode chegar as nossas casas, trabalhos e comércio em geral de modo eficiente.

Pelo que entendi, ainda não são produtos economicamente comercializáveis, no entanto o método de montagem e carregamento poderiam ser fantásticos devido ao seu método de funcionamento.

Fonte: Galileu


NanoLight consome apenas 12W e gera a mesma quantidade de luz que lâmpadas incandescentes

Exposto em plataforma de crowdfunding, projeto da lâmpada econômica já arrecadou mais de dez vezes o valor do pedido original

A NanoLight utiliza apenas 12 watts de energia e gera a mesma quantidade de luz que uma lâmpada incandescente de 100 watts
Três pesquisadores da Universidade de Toronto desenvolveram uma lâmpada, batizada de NanoLight, que pode ser a mais eficiente do mundo em termos de gasto de energia. Segundo a equipe responsável, a NanoLight utiliza apenas 12 watts de energia e gera a mesma quantidade de luz que uma lâmpada incandescente de 100 watts - e também há a garantia de maior eficiência que as lâmpadas de LED. Para financiá-la, os cientistas lançaram uma campanha de financiamento no site de crowdfunding Kickstarter.

O brilho da NanoLight se dá para todas as direções e não é afetado se a lâmpada for frequentemente acesa e apagada. Além disso, ela não há demora para alcançar o brilho total, como acontecem com as lâmpadas fluorescentes.

Até o momento, a arrecadação no site angariou mais de 231 mil doláres, mais de dez vezes o pedido original de 20 mil dólares e ainda estará a disposição por mais 10 dias.

O aspecto da lâmpada lembra um trabalho de arte abstrata e a equipe oferecerá aos clientes opções de design no momento da compra das lâmpadas, uma delas, por exemplo, vem com uma folhagem desenhada.

O plano é que a NanoLight comece a ser comercializada em julho deste ano a um preço de  45 dólares. O vídeo abaixo mostra o desempenho da invenção: 


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Tecnologia Futurística de Hoje

Já imaginaram conseguir fazer diversas coisas de filmes de ficção científica ainda nos dias de hoje?

Calma... não estou falando no teletransporte muito menos de viagens em buracos negros. No entanto, quem já assistiu Minority Report ou Star Wars e não quis movimentar ou ativar dispositivos a longa distância?

Poís é... aparentemente já existe um produto que utiliza os impulsos elétricos musculares e os converte em sinais de Wifi para ativar, movimentar ou interagir com dispositivos eletrônicos.

O produto que já se encontra em fase de pré encomenda corre custos próximos U$150 dólares.

MYO pode ser a futura palavra dos "tecnojedis" caro Padawan !

Procure no Youtube pelo vídeo... parece montagem mas pelo menos impressiona rs... (link)

Fonte: Galileu




Bracelete permite que você controle aparelhos à distância

Com o MYO você pode se sentir como um Jedi ou como Tom Cruise em Minority Report


Editora GloboMova sua mão e ligue seu computador. Estale os dedos e faça com que ele toque música. Controle um drone como um Jedi movendo um objeto. Isso é possível com o MYO, um bracelete que promete revolucionar a forma com que interagimos com nossos gadgets.

Através da atividade elétrica em seus músculos, ele sente a intensidade de seus gestos e envia comandos para o aparelho com que você está interagindo. Tudo isso através de tecnologia wireless, que transmite a direção do movimento e a intensidade dele, traduzindo essa informação em comandos compreensíveis para eletrônicos.

De acordo com seus desenvolvedores, com ele é possível controlar grande parte dos gadgets que você já tem em casa - não é preciso comprar uma versão especial.

Mas se o MYO é controlado por gestos, o usuário não pode fazer nenhum movimento acidental sem ativar o aparelho automaticamente? De acordo com os criadores da tecnologia, os gestos que ativam o bracelete são muito específicos para serem feitos acidentalmente - então é possível andar por aí usando o aparelho sem correr o risco de ligar seu computador sem querer.


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Bateria Biológica

A utilização dos Smart Grids é fantástica sem sombra de dúvida. Utilizar ainda veículos elétricos na rede  com abastecimentos, recargas e vendas da energia à rede parece então magia do cinema. Um dos possíveis problemas a implementação dos veículos elétricos no mundo encontra-se na questão das baterias, que possuem vida útil determinada baixa e além disso são feitas com materiais de recursos bem limitados.

Para contornar este problema de abastecimento de materia prima, surgiu uma nova tecnologia que utiliza matérias biológicas para a fabricação de baterias. Esta tecnologia pode revolucionar o campo das baterias tanto do ponto de vista de financeiro com do ponto de vista ambiental (descartes).

Leia abaixo um pouco mais sobre a tecnologia que esta surgindo:

Fonte: Tecnmundo
Raiz de planta é usada para criar bateria ecológica

Nova bateria de íon-lítio utiliza corantes para baratear processos e proteger o meio ambiente.

Raiz de planta é usada para criar bateria ecológica
(Fonte da imagem: Reprodução/CCNY)

Um grupo de pesquisadores acaba de encontrar uma alternativa mais “verde” para a produção das onipresentes baterias de íon-lítio — utilizadas em uma infinidade de eletrônicos portáteis. A nova bateria sustentável utiliza a purpurina, um corante vermelho-amarelado extraído da raiz de plantas do gênero Rúbia — usadas há milhares de anos para tingir roupas.

A primeira vantagem (um tanto óbvia) é que a substância não faz uso de processos dispendiosos e poluidores de mineração. Atualmente, o lítio óxido de cobalto (LiCoO2) é o material primordialmente utilizado para a formação de cátodos nas referidas baterias. Entretanto, a extração do cobalto e sua posterior combinação com o lítio é um processo bastante caro, envolvendo ainda uma enorme quantidade de energia.

Segundo o pesquisador Arava Leela Mohana Reddy, em texto publicado pela Rice University (Houston, Texas, EUA), considerando-se o alto consumo de energia envolvido na reciclagem, o resultado são 72 quilos de dióxido de carbono emitidos para a atmosfera para cada quilowatt utilizado no processo.

Carbonilas e hidroxilas eletrificadas

Raiz de planta é usada para criar bateria ecológica

(Fonte da imagem: Reprodução/CCNY)

Conforme mostrou a pesquisa conduzida pela referida universidade — em conjunto com as forças armadas estadunidenses e a City College of New York —, além da purpurina, várias outras moléculas coloríficas de origem biológica também oferecem alternativas com bom potencial, além de agredirem menos o meio ambiente. Isso em razão de grupos de carbonilas e hidroxilas, os quais permitem a passagem de elétrons.

“Esses sistemas aromáticos encerram moléculas ricas em elétrons livres, os quais são facilmente coordenados com o lítio”, explicou o professor de química do City College, George John.

Transformar a purpurina em um eletrodo pode ser feito em temperatura ambiente. Trata-se de um processo simples que envolve a dissolução da purpurina em solvente de álcool e a adição de sais de lítio. No que diz respeito às previsões, os pesquisadores afirmam que o domínio pleno dos mecanismos utilizados no processo deve fazer com que a bateria “verde” seja produzida comercialmente em breve.

Motos 100% Elétricas

Com questões de sustentabilidade cada vez mais ressaltadas no mercado, o surgimento de tendências de smartgrids, geração de energia com fontes de energia renováveis e cada vez maiores dificuldades na obtenção de licenças ambientais, os veículos elétricos começaram a ter um maior destaque embora ainda não sejam comercialmente competitivos.

Segue abaixo uma motocicleta totalmente elétrica que começa a ser cada vez mais atraente.
Motocicleta 100% elétrica atinge 128 km/h



São Paulo – A crescente onda de veículos elétricos também atinge as motocicletas.

A fabricante Hanebrink divulgou fotos da Hustler X5, moto sustentável com aparência esportiva. O motor 100% elétrico, de íon-lítio, da moto foi montada dentro de uma caixa à prova d’água e com refrigeração líquida.

Confira mais fotos da Hustler X5, moto 100% elétrica (LINK)

Segundo a fabricante, essa motocicleta consegue viajar até 321 quilômetros com uma única carga elétrica. A transmissão de 14 velocidades permite atingir velocidade máxima de 128 km/h.

A Hustler X-5 já está em processo de fabricação em massa. Os fãs de motocicletas que quiserem adquirir os primeiros modelos poderão pagar aproximadamente 41 mil reais no site oficial da empresa. A empresa afirma que as primeiras unidades serão entregues até o final de março de 2013.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Solar no Brasil

O "instituto IDEAL" esta com uma iniciativa fenomenal. Cadastro de empresas relacionadas ao setor de energias renováveis solares no Brasil. As empresas podem se cadastrar gratuitamente.

O Site da america do sol é muito bom reunindo todo tipo de informação acerca do assunto. Embora não se aprofunde em questões técnicas, é um ótimo começo para aqueles que pretendem entender onde e como a energia solar pode chegar.



Ideal lança mapa de empresas de geração fotovoltaica no Brasil
Proposta da ferramenta é de auxiliar a localização de prestadores de serviços em cada região

O Instituto Ideal anunciou nesta quinta-feira (13/12) o lançamento do mapa das empresas e profissionais do setor de geração de energia fotovoltaica atuantes no País. A ferramenta foi elaborada em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, com o intuito de auxiliar gestores, instituições e consumidores finais a localizar os prestadores de serviço em sua respectiva região.

Dados como endereço, telefone, projetos recentes e um perfil da experiência da empresa no Brasil estarão disponíveis no site do América do Sol no link www.americadosol.org/fornecedores. Já são mais de 50 empresas cadastradas de todo País, e novas interessadas poderão fazê-lo gratuitamente, diretamente no site.

Desde 2010, o Instituto Ideal tem lançado diversas ações dentro do Projeto América do Sol com o intuito de incentivar a geração solar no País. A principal delas é o portal educativo América do Sol, que reúne uma série de informações, estudos e dados sobre energia fotovoltaica, a fim de esclarecer o funcionamento desta fonte renovável para o grande público e informar o potencial em países latino-americanos. 

Outros materiais de destaque são a cartilha de eletricidade solar impressa, com versões em português e espanhol, e um vídeo em animação que utiliza as mesmas ilustrações do manual para atingir um número maior de pessoas através das mídias sociais.




MAPA DE EMPRESAS DO SETOR FOTOVOLTAICO

Esse mapa foi criado pelo Instituto Ideal em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, GIZ no Brasil, para ajudá-lo a localizar a empresa de prestação de serviço na área de energia solar fotovoltaica que está mais próxima de você. Basta clicar nos ícones em destaque para ler mais sobre a empresa.

As informações sobre cada empresa/profissional são de responsabilidade dos mesmos. Lembramos, ainda, que não nos responsabilizamos pelos informações aqui fornecidas e pelos serviços que venham a ser prestados, uma vez que nosso apoio a você neste contexto limita-se em mapear onde estão os profissionais que atuam nesse setor.

Pedimos apenas que nos comunique caso tenha conhecimento de má prática por parte de alguma das empresas listadas, para que possamos, eventualmente, retirá-la da lista caso seja comprovado algum problema na prestação do serviço.

Caso você seja uma empresa e queria ser incluído no mapa, faça seu cadastro aqui >> http://www.americadosol.org/cadastro


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Atlas Eólico Paulista

Com o crescimento acentuado do setor eólico no Brasil, muitos investidores e agentes do setor de energia estão ainda muito ansiosos pela oficialização do novo mapa eólico brasileiro. Enquanto este ainda não é oficialmente publicado, o Estado de São Paulo publica o mapa eólico paulista e reafirma algumas expectativas de que os fabricantes não pagarão ICMS até 2020.

Com potenciais de mais de 4,5GW instaláveis, o estado ainda não possui fazendas eólicas de alta capacidade de produção. Espera-se que com essa politica, sejam realizados mais projetos da área em São Paulo.

Leia a matéria na íntegra a seguir.

Governo de São Paulo lança atlas eólico e garante isenção de ICMS a fabricantes até 2020


Campinas, Bauru, Sorocaba e Botucatu são as regiões mais propicias para implantação de usinas; primeiros leilões devem ocorrer já no primeiro trimestre de 2013

Crédito: Divulgação governo de São Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participou nesta sexta-feira (07/12) do lançamento do atlas eólico paulista. O documento se tornou público e oficializou o potencial que o estado tem para produzir energia elétrica por meio do vento. São 4.734MW de capacidade instalável, o que significa uma estimativa de geração de energia anual de 13 mil GWh.

"Parece pouco, mas é significativo", disse José Aníbal, secretário de energia de São Paulo, que também participou da cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. "É um primeiro passo que nós temos certeza que chega com muita vitalidade", completou Aníbal.

Os cálculos consideram áreas livres de restrições para implantação de parques eólicos em São Paulo, com velocidade de vento média anual superior a 6,5 metros por segundo e torres a 100 metros de altura. Os números também levam em consideração o potencial estimado a partir de dez anos (2002-2011) de dados simulados com modelos específicos para previsão do tempo.

Alckmin ainda aproveitou o lançamento do altas, que servirá como um mapa para o desenvolvimento de futuros projetos de geração eólica em São Paulo, para trazer uma boa notícia para a indústria de equipamentos da cadeia de energia a partir do vento. Ele prorrogou o prazo de isenção de 100% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços (ICMS) para indústria eólica local, que antes terminaria em 2015 e, após o anúncio desta sexta-feira, será estendido até 2020.

"Vento agora é business, é dinheiro", brincou o Governador de São Paulo, ao falar para uma plateia de mais de 200 convidados, um destes, Élbia Melo, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).

“A eólica hoje é a segunda fonte mais competitiva nos leilões”, destacou Élbia. “De 2009 pra cá, são 6,7GW eólicos comercializados. Estamos falando em R$7 bilhões de investimentos por ano e um marcado que vem expandindo a taxas de 2GW/ano. Até 2020, teremos 16GW eólicos instalados, que representarão uma participação de 9% na matriz elétrica brasileira.”

Primeiros leilões
A partir da divulgação do altas, o govenador Geraldo Alckmin já prevê que os primeiros leilões para viabilizar esses empreendimentos ocorram no primeiro trimestre de 2013. Alckmin destacou as regiões com maior potencial para geração em São Paulo, que são as cidades de Campinas, Bauru, Sorocaba e Botucatu, todas no interior do estado, somando uma capacidade instalada de 1.200MW.

Na previsão do governante, os projetos se tornam atraentes para o investidor, dadas as vantagens competitivas que São Paulo proporciona: grande oferta de equipamentos produzidos localmente, o que reduz custos logísticos, bem como pelo fato de as futuras usinas estarem próxima ao maior centro de consumo de energia elétrica do País, que é a região Sudeste.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

GE Power & Water + Eólica + Brasil


O braço de renováveis da GE fechou contratos milionários para o fornecimento de mais de 200 turbinas eólicas no Brasil.

Com o negócio avaliado em mais de R$800 milhões, o mercado de energia eólica renovável atrai dia a dia cada vez mais investidores internacionais devido não só ao aquecimento do setor no país como também pelas crises de fornecimentos nos paises europeus e norte americanos.

Espera-se que o leilão deste ano contenha dos perto de 30GW de oferta, 14MW só de eólicas frente a uma pequena demanda de 1GW. Assim, possivelmente os preços da energia que competirão provavelmente cairá significativamente. A questão passa a ser a viabilidade técnica-econômica de implantação.

Segue abaixo uma contribuição de nosso colega Rodrigo Foschiani com uma reportagem publicada no Jornal FOLHA DE S.PAULO no último domingo (2 de dezembro de 2012).

Fonte: Jornal Folha de São Paulo


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Projeto Sensacional - Energias Limpas


Muitos estudiosos prevem um grande choque em quase todos os setores de produção mundial no momento em que os combustíveis fósseis acabarem, no entanto, cada dia mais as energias novas promovem inovações e tendências de melhoria de viabilidade técnica.

Na matéria abaixo, pode-se notar um projeto que conseguiu combinar diversas fontes de geração de energia renovável: Energia maremotriz, solar, eólica e de biocombustíveis.

Fonte: Galileu


Uma onda de energia limpa
Projeto usa mar, sol, vento e lixo para gerar eletricidade e acabar com queima de diesel no paraíso de Fernando de Noronha

Natural e limpinho: Usina que aproveita movimento das ondas vai atender à maior parte da demanda energética do arquipélago
Quando Américo Vespúcio chegou a Fernando de Noronha, em 1503, chamou o local de “verdadeira maravilha da natureza”. Os turistas de hoje parecem concordar com sua opinião, porque o número de visitas à ilha não para de crescer desde a década de 1990. Para eles, no entanto, não basta uma bela paisagem, golfinhos no mar e atobás no céu. É preciso certo conforto — como TV, ar-condicionado e banho quente no quarto da pousada. Haja energia.

Para atender a essa demanda, a ilha apela para a Usina Termelétrica de Tubarão. Ela queima uma média de 310 mil litros de diesel por mês, para gerar 3,2 MW, fazendo muito barulho e poluição. Além disso, o combustível precisa ser transportado de navio para a ilha — já pensou se um acidente o derrama no mar? Felizmente, tudo isso tem data para acabar, graças a um projeto de R$ 35 milhões que vai revolucionar a geração de energia do santuário ecológico.

Ainda este ano, entram em funcionamento duas usinas solares e 13 geradores eólicos. Ano que vem, é a vez de uma usina de pirólise, que queima o lixo não reciclável de modo controlado, gerando menos poluição do que uma incineração normal — e energia! De quebra, ela resolve o problema das 3 toneladas de resíduos geradas por dia no arquipélago, que são enviadas ao continente por R$ 15 mil mensais.

A maior novidade, no entanto, será uma usina marítima, prevista para funcionar em 2014. A tecnologia usa barcas fixadas no fundo do mar, com pás flexíveis que transformam a energia do vai e vem das ondas em eletricidade. O mecanismo já foi testado no mar de Peniche, área portuguesa de preservação ambiental com características semelhantes às de Noronha. “Ela não agride o ambiente. Como o mar é aberto, a placa funciona até como uma proteção para a vida no mar”, diz Fernando Machado, da Secretaria de Ciência e Tecnologia do governo de Pernambuco e responsável pelo projeto.

ONGs e órgãos de preservação ambiental, como de praxe, ainda se mostram desconfiados. “Ainda não podemos afirmar nada”, diz Ricardo Araújo, chefe do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. “A usina pode ter influência para corais e peixes do local.” O governo de Pernambuco afirma que todos os projetos se enquadram nas exigências da legislação ambiental vigente, tanto federal quanto estadual. “Mas só teremos uma resposta conclusiva sobre o impacto ambiental de todos os sistemas quando os equipamentos estiverem instalados de fato”, pondera Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Brasil.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Energia mais Cara e Maior Viabilidade Econômica para Eólicas

As recentes chuvas no estado de São Paulo não são suficientes ou melhor dizendo, bem localizadas o suficiente para atender os reservatórios de água que estão secando em todo o nordeste brasileiro.

O setor de energia, atrelado a disponibilidade de água para geração de energia elétrica, a disponibilidade de linhas de transmissão e fontes de geração, aparentemente não esta conseguindo suprir toda a carga de energia de modo satisfatório. Um dos bons indicadores para se entender o problema de energia no país é o preço da energia do PLD que continua subindo na terceira semana consecutiva de maneira assustadora.

O preço da energia já bate hoje em dia a casa dos R$450,00/MWh. Valor muito acima dos valores típicos vendidos em leilões A-3 com uma média de R$120,00/MWh. Com um crescimento desenfreado como esse e despachos de energia por usinas termelétricas cada vez mais frequentes pelo governo federal, no final das contas, nós, BRASILEIROS, acabaremos por pagar uma conta muito mais alta por causa de jogos políticos e outros problemas de interligação de fontes de energia a rede.

Veja notícia do jornal da energia sobre o aumento do preço da energia elétrica no Brasil.


PLD ultrapassa R$ 450 por MWh
Na semana passada o valor já havia ultrapassado fronteira dos R$400, ficando em R$430 por MWh

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou nesta sexta-feira (9/11) os valores do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). Para a próxima semana, entre os dias 10 e 16 de novembro, o indicador ficou na faixa dos R$ 450 por MWh, considerando a média entre os submercados Sudeste/Centro Oeste, Sul, Norte e Nordeste. O valor ultrapassou os R$ 430 por MWh, do período anterior.

O indicador é utilizado nas liquidações do mercado de curto prazo, servindo também como referência para contratos os firmados no ambiente de contratação livre (ACL). Entre os fatores que estão contribuindo com ascensão do PLD nas últimas semanas, estão a falta de chuvas, que contribuiu com a diminuição dos níveis dos reservatórios, bem como a desconsideração da oferta das usinas do Grupo Bertin.

Confira como ficou os preços do PLD, validos para o período entre 10 e 16 de novembro:

Segue uma outra matéria que informa a melhoria da viabilidade econômica de usinas eólicas no país caso uma nova MP seja aprovada.


Para Renova, MP579 poderá dar mais competitividade às eólicas no ACL
Empresa revelou que está prospectando projetos hidrelétricos de médio porte

Se para muitos especialistas os efeitos da Medida Provisória 579 vem na contramão dos interesses de quem atua no mercado livre, para outros, como a Renova Energia, a medida vem para favorecer à comercialização de energia eólica nesse ambiente.

Durante teleconferência, realizada nesta sexta-feira (09/11), o presidente da Renova, Mathias Becker, explicou sua visão otimista. Segundo ele, da mesma forma que a MP vai obrigar os agentes a baixar a régua dos preços tetos negociados no ambiente livre (ACL), o “preço-piso” também será elevado, o que abrirá espaço para venda de energia nova (ex. eólica), que tem preços maiores que a “energia velha” (hídrica).

“O que a gente tem entendido é que a MP579 vai subir o chão e baixar o teto dos preços do mercado livre. O chão porque a energia barata sai do livre e vai para o cativo. E o teto desce porque os grandes consumidores passam a ter uma alternativa, fazendo com que haja uma pressão sobre o preço teto”, argumentou Becker.

O presidente da Renova ainda reforçou o interesse da empresa em vender energia de fonte eólica no ACL. Para ele, o preço teto da energia eólica no livre deve ser trabalhado entre R$ 125Mwh e R$ 130Mwh. “Inclusive criamos uma comercializadora para ajudar a nos posicionar nesse mercado”, disse.

A MP579 foi publicada em setembro. Seu conteúdo versa sobre a renovação de contratos de concessões que vencerão até 2017, redução e extinção de encargos e modicidade tarifária.

Novos projetos hidrelétricos
O presidente da Renova, Mathias Becker, revelou também que a companhia quer ampliar seu portfólio de negócio e garantiu que está estudando negócios em geração distribuída e em projetos de hidrelétricas de médio porte.

“Estamos estudando uma eventual entrada no mercado de UHEs de uma escala que a gente está habituado, próximo de PCHs, mas ainda sem uma decisão final dos acionistas”, disse.

Quanto aos resultados financeiros para o quarto trimestre, o superintendente de Finanças e Relações com Investidores da empresa, Daniel Samano, explicou que os números devem repetir os do terceiro trimestre de 2012, uma vez que a companhia não tem novos projetos entrando em operação nos próximos três meses. 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Os Sobes e Desces da Energia

Depois de ler algumas matérias ao longo dos últimos dias, tenho pensando um pouco mais sobre o comportamento do mercado de energia elétrica no Brasil.

Com algumas notícias informando que o BNDES está adotando critérios mais rígidos à aprovação e liberação de financiamentos de equipamentos no setor eólico, o mercado dos fornecedores e prestadores de serviços incertos com o que acontecerá com o mercado tem reagido de forma negativa já informando possíveis perdas. No caso da Suzlon que anteriormente se enquadrava no quadro de financiamentos mas agora não mais esta, os prejuízos somariam já algo perto de R$1,2 Bilhões. Provavelmente estes prejuízos serão repassados as empresas, as tarifas ou aos serviços que serão prestados consequentemente impactando negativamente ao consumidor final.

Fonte: Jornal da Energia
Somada as modificações das condições de fornecimento de financiamento do BNDES, algumas verificações comerciais apontadas pela CCEE (Camara de Comercialização de Energia Elétrica) já indicam um aumento do preço da energia elétrica PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) com valor médio nas regiões sul e sudeste de R$243,09/MWh e para as regiões norte e nordeste de R$256,30/MWh.

Em contra partida, as medidas provisórias que estão sendo discutidas (MP579 por exemplo) preveem o terceiro ciclo de revisão tarifarica com redução de até 26% na tarifa de energia elétrica. Com um aperto nas concessionárias e um objetivo de alcançar uma redução de 20% na tarifa do consumidor final será necessária a redução de 6% das tarifas de distribuição.

Mesmo com um crescimento significativo de 3,5% de Setembro de 2011 para o mesmo período deste ano, Aparentemente o consumidor final continuará pagando um pouco mais pela energia elétrica mesmo que medidas políticas possuam a tendência a reduzir este valores.

Um dos muitos fatores de elevação do PLD é a saturação da capacidade de transmissão de energia elétrica que as linhas de transmissão existentes possuem. Com o atraso na construção e implementação das novas linhas de transmissão, a redução das tarifas não parece alcançável.

Com sinais muitos falhos de estímulo do mercado, diversas empresas estão investindo menos que o previsto, caso da Eletrobras que prevê ter investido R$3 Bilhões até setembro deste ano (menos de 30% previsto para o ano de 2012 inteiro). Acompanhe as referências para ter melhores números das outras empresas do setor.

Matérias de Referência:
JE 1 - Exigências finais do BNDES para fabricantes eólicos devem ser fechadas em novembro
JE 2 - Soma de medidas gera redução média de 26% nas tarifas de energia
JE 3 - Energia fica mais cara no mercado spot
JE 4 - Eletrobras investe R$3 bilhões até agosto, menos de 30% do previsto para 2012
JE 5 - Carga de energia do SIN tem alta de 3,5% em setembro

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eólica: Potencial SP x China

Não é segredo nenhum que o Brasil é atualmente um dos maiores mercados de energia eólica do mundo.
Com o crescente consumo e implantação da fonte de energia no país, diversos fabricantes, prestadores de serviço e outros importantes players do mercado tem se focado no grande adormecido.

Com notícias de que o novo mapa eólico brasileiro estaria revisado e pronto para ser oficializado, começam a surgir as notícias que podem alavancar alguns mercados.

Nada de novo no alto potencial de geração eólico no nordeste e no sul, no entanto, são os ventos paulistas que começam a chamar as atenções de todos. Em matéria publicada pelo jornal da energia no dia 19 de setembro, o susbsecretário de energias renováveis do estado de São Paulo notifica que o estado possui potencial de geração de uma Belo Monte (fato importantíssimo já que não seriam necessárias as infra estruturas caríssimas e concessões de transmissão que já estão tão em pauta).

Com o anúncio do grande potencial paulista de geração eólica, surgem os números oficiais advindos dos relatórios da Chinese Renewable Energy Industries Association (Creia) da Global Wind Energy Council (GWEC) e do Greenpeace surpreendentes. Com capacidades instaladas previstas para 2020 de 300 GW e para 2030 de 400 GW, já há a previsão de que a China junto ao japão e outros países asiáticos passem a ser o principal mercado do setor em 5 anos.

Será que a corrida brasileira já esta com data para acabar? Será que os investimentos do setor no Brasil foram equivocados e acelerados devido a retração do mercado europeu? Esses questionamentos com certeza irão incomodar muitos dos planejamentos estratégicos de muitos CEOs ao redor do mundo.

Segue abaixo as matérias publicadas no Jornal da Energia:


São Paulo tem potencial eólico de uma Belo Monte, adianta subsecretário

Atlas Eólico Paulista está pronto e aguarda agenda do governador para ser divulgado ao público 

Desde 2008, quando a Secretária de Energia do Estado de São Paulo contratou um consórcio para estudar os ventos paulistas e preparar um atlas eólico, esse documento tem sido bastante esperado pelo mercado. Hoje, o levantamento está totalmente pronto e se tornará público ainda neste mês. 

"A versão final do documento está na minha mesa, aguardando apenas uma agenda do governador Geraldo Alckmin para ser divulgado. Mas nesse mês ele precisa ser apresentado", garantiu o subsecretário de Energias Renováveis do Estado, Marco Antonio Mroz, que falou com exclusividade ao Jornal da Energia após participar da cerimônia de abertura de eventos de energia solar que acontecem no Memorial da América Latina até o próximo dia 21.

Embora tenha evitado dar muitos detalhes, Mroz adiantou que o Atlas vai mostrar que o Estado paulista tem potencial eólico equivalente a "uma Belo Monte". A mega hidrelétrica do Xingu, que está sendo construída no Pará, terá uma potência instalada de 11.233MW.

Em julho deste ano, o Secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, já havia dito que os estudos de vento feitos para a elaboração do atlas trariam bons resultados, "colocando a região no mapa dos investidores eólicos".

Cabe lembrar que o Estado ainda não foi alvo de nenhum empreendimento da fonte; ao passo que regiões como Nordeste e Sul têm cada vez mais parques sendo construídos,o que significa desenvolvimento econômico e receitas para os governos.

As medições para elaboração do atlas paulista foram feitas por mais de um ano, a partir de 2011, em sete pontos diferentes de São Paulo: Altinópolis, Avaré, Buritizal, Catanduva, Echaporã, Dois Córregos, São Roque, além da Serra do Mar.

Foram responsáveis pelos estudos as empresas Bioenergy e Proventos. Depois, a consolidação dos dados foi feita nos Estados Unidos, por uma empresa dinamarquesa.


Capacidade eólica chinesa pode bater os 400GW a partir de 2030

País consolidará sua posição com maior capacidade instalada do mundo

A expansão do mercado eólico para novas regiões da China deve fazer com que o país chegue aos 300GW de capacidade instalada em 2020, podendo bater, ainda, a casa dos 400GW a partir de 2030. As informações são do relatório denominado “China Wind Power Outlook 2012”, documento produzido pela Chinese Renewable Energy Industries Association (Creia), Global Wind Energy Council (GWEC) e o Greenpeace.

"Se tudo correr bem, a energia eólica se tonará um dos destaques no portfólio de energia da China", comentou Li Junfeng, secretário-geral do Creia ao acrescentar que o potencial da fonte só tende a ser reforçado por conta da crise de abastecimento de água, questões como a poluição do ar e a necessidade de reduzir a emissão de gases causada pela dependência do carvão.

Ainda, segundo o relatório, a fonte eólica pode ser responsável por 8,4% da energia gerada, correspondendo, ao mesmo tempo, a 15% da capacidade instalada na China em relação a outras fontes. "Após o desenvolvimento da eólica no norte do país e regiões nordeste e noroeste onde os recursos são abundantes, mas o consumo é relativamente baixo, ela também se espalha em áreas densamente povoadas", disse o responsável pela campanha de energia e clima do Greenpeace Oriente Ásia, Li Yan.

De acordo com o estudo, a região sul chinesa, além da parte oriental do país, dá passos cada vez maiores em direção ao desenvolvimento eólico. Além disso, o documento aponta que só no ano passado, mercados não tradicionais dobraram sua capacidade instalada. Enquanto isso, áreas como Shandong, Jiangsu, Guangdong e Fujian superaram a marca de 1 GW.

Apesar do levantamento apontar que os problemas de conectividade ainda são obstáculos para o desenvolvimento eólico da China, a fonte deve continuar a figurar no país com maior potencial. Já em termos globais, a Ásia como um todo, incluindo países como Índia, Japão e Coréia do Sul, deve “superar a Europa e América do Norte”, se tornando o principal mercado do mundo dentro de cinco anos, conforme colocou o estudo.