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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Investimentos Bilionários x Modelo Energético Brasileiro


Crédito: Getty Images
Com estudos da Bloomberg prevendo alta competitividade da tecnologia eólica e solar e maior participação de hidrelétricas, geotérmicas e geração por biomassa, a previsão de crescimento de energias renováveis aponta para crescimentos que atingiriam 4,5 vezes a capacidade de renováveis até 2030, para tanto, um investimento de US$630 Bilhões por ano é esperado.


Para este ano, está previsto um Leilão de energia A-0 (Leilão de energias existentes) que teve algumas pequenas alterações com relação ao prazo de fornecimento de energia, reduzido de 2 (dois) anos para um ano aproximadamente.

Crédito: AI
Seguindo a linha de investimentos no setor de renováveis, a Honda pretende investir R$100 milhões na construção de um parque eólico (entrada em operação em 07/2014) de modo a atender a demanda de sua nova fábrica no Brasil localizada em Sumaré (SP). Com capacidade instalada de 27MW (9turbinas x 3MW), a fábrica de automóveis pretende gerar até 95.000 MWh/ano, reduzir a emissão de 2.200 tonCO2/ano equivalentes em crédito de carbono (30% do total gerado pela fábrica) e fabricar até 150.000 carros/ano.A energia gerada pretende suprir 10% do consumo de energia da fábrica e demonstra a grande preocupação da Honda com investimentos socioambientais.

Crédito: Getty ImagesO aumento nos requisitos de geração de energia eólica no Brasil já para o certame de 10 de agosto, colocando como requisito o P90 (90% de probabilidade que o parque tem de produzir o volume comercializado) substituindo o P50 (50% de probabilidade que o parque tem de produzir o volume comercializado) já era uma medida esperada pelo setor que já sinaliza aumentos nos custos, no entanto sem perder a competitividade no setor de geração de energia.

Um leilão de Energia de Reserva para empreendimentos eólicos marcado para 23 de agosto poderá ter alguns entraves referentes ao novo requisito P90 mencionado anteriormente. A energia contratada será na modalidade quantidade de energia, e terá início do suprimento a partir de 1º de setembro de 2015, com prazo de 20 anos.

Fontes: JE1 / JE2 / JE3 / JE4 / JE5

sexta-feira, 26 de abril de 2013

LÍDER MUNDIAL EM ENERGIA EÓLICA. UMA DAS 5 MAIORES EMPRESAS ELÉTRICAS DO MUNDO



A IBERDROLA é o primeiro grupo energético espanhol, uma das cinco maiores companhias elétricas do mundo e líder mundial em Energia eólica. Uma posição que alcançámos graças a um projeto industrial a longo prazo, sólido, rentável e criador de valor, que se apoia numa estratégia de crescimento sustentável e no esforço de uma equipe multicultural de mais de 33.000 pessoas em 40 países, e com 30 milhões de clientes, que trabalham com o objetivo de oferecer a energia mais limpa do planeta.

Após mais de 150 anos de progresso, a Empresa estabeleceu as bases do seu crescimento futuro. Estamos preparados para desempenhar um papel protagonista no novo cenário energético internacional, que enfrenta o desafio de garantir um abastecimento seguro, competitivo e sustentável, onde as tecnologias limpas serão decisivas para lutar contra a alteração climática e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.


Fonte: JE

Brasil puxa redução nos negócios da Iberdrola
Queda no Ebitda foi de 51,6% no Brasil, enquanto que outros países apresentaram crescimento de 10,7% do índice
Os negócios da Iberdrola no Brasil foram um dos principais responsáveis pela queda nos resultados no primeiro trimestre de 2013 da companhia. Somente no país, o Ebitda do período apresentou redução de 51,6%, frente ao crescimento de 10,7% registrado em outras regiões onde a empresa possui ativos. No consolidado do grupo, a redução foi de 3,7%, alcançando 2,2 bilhões de euros.

O lucro líquido do grupo atingiu 878,6 milhões de euros no trimestre, uma redução de 14,1% frente ao registrado no mesmo período de 2012. De acordo com a Iberdrola, os negócios da empresa no Brasil foram afetados principalmente pelas condições climáticas adversas, que despenderam um aumento no custo energético com o despacho térmico, resultando em uma perda de 69 milhões de euros.

No entanto, é esperado que o montante seja recuperado a partir do segundo semestre de 2013 até 2014, pela depreciação do Real em 16%. Além disso, apesar do aumento da energia distribuída pela subsidiária Elektro em 5,4% – da qual detém 100% das ações – o processo do terceiro ciclo de revisão tarifária foi responsável por somar às perdas mais 39 milhões de euros para o grupo espanhol.

Ao resultado negativo, também são atribuídos os novos marcos regulatórios no Reino Unido, e o aumento dos impostos para geração na Espanha. No Reino Unido, o grupo tenta adequar o valor contábil de seus ativos, já tendo aumentado seu gasto operacional em 17 milhões de euros para isso.

A dívida líquida ajustada do grupo no final do primeiro trimestre foi de 27,7 bilhões de euros. Assim, em comparação com o mesmo período do exercício anterior, e dentro do objetivo da empresa em reduzir a divida em 6 bilhões de euros, a queda já chega a 2 bilhões de euros. Mesmo assim, a eficiência operacional aumentou 4,6%, com uma redução nas despesas operacionais líquidas sobre a margem bruta.

Sem esses impactos conjunturais, a Iberdrola estima que a margem bruta de 3,5 bilhões euros alcançadas no trimestre melhoraria em 5,5% impulsionada pela boa evolução dos negócios em energias renováveis, que aumentaram 20,1%, e em geração e comercialização de 11,1%, compensando a redução no desempenho de distribuição de 5,8% influenciado, principalmente, pela queda no Brasil.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Energias Renováveis - "De Vento em Poupa ao Sol"

Diversas modificações do mercado estão acontecendo no setor de energia elétrica no Brasil e no mundo. Grande empresas fabricantes de tecnologias de energias renováveis fechando ou abrindo concordatas, mercados de investimentos em baixa... o Mercado não esta pra peixe. No entanto, o mercado de energia eólica no Brasil não está longe do esperado. Com participações atuais expressivas, o mercado de eólico ainda promete este ano.

Fonte: Jornal da Energia

Estratégia busca dar mais competitividade para as parcerias da companhiaPor Natália Bezutti

A Impsa, primeira empresa a se enquadrar nas novas regras de nacionalização de equipamentos impostas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), não vê com otimismo o aumentos dos preços para os próximos certames eólicos e, por isso, aposta em pré-contratos para seus clientes. Segundo o diretor comercial da empresa, Paulo Ferreira, 500MW já foram assinados nessa modalidade, e outros 500MW estão sendo negociados.
Crédito: Impsa/Divulgação
A estimativa é de que três leilões sejam realizados em 2013, envolvendo a oferta de 20 mil MW. De acordo com Ferreira, com a estratégia adotada, é possível que a empresa estude mais a fundo cada projeto, com as características específicas do cliente e, assim, preencha o volume de sua fábrica.

Além disso, a Impsa possui duas fábricas, uma em Cabo do Santo Agostinho, Pernambuco, e a outra em Guaíba, Rio Grande do Sul, com capacidade total de produção de 270 aerogeradores por ano, com 2MW de potência cada. A empresa fechou contrato recentemente com a LM Wind, que será responsável pelo fornecimento das pás de seus aerogeradores, que empregará cerca de mil pessoas.

Mas para fechar o negócio de vez com seus clientes, Ferreira revela o verdadeiro argumento. “Visite as fábricas antes de fechar o negócio, veja a estrutura de engenharia, a montagem...Isso fará você escolher seu forncedor”.

Entidade calcula que patamar de contratação de 2GW anuais deve ser mantido para manter fabricantes e consolidar cadeia produtivaPor Fabíola Binas

Crédito: AbeeolicaEm um mercado onde o novo modelo requer uma otimização cada vez maior entre investimentos e receita dos parques, os agentes do setor eólico esperam que os próximos leilões continuem apontando para a expansão sustentável da fonte. “Precisamos, pelo menos, da inserção de 2GW ao ano na matriz”, comentou presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo. Ela acredita que esse seria um patamar adequado para manter manter os atuais fabricantes no país e consolidar a cadeia produtiva.

O setor eólico enfrentará um momento de aperto nos custos devido ao aumento nos preços dos aerogeradores, já que os fabricantes terão que se adaptar a regras mais rígidas para obtenção de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além da possibilidade das empresas geradoras terem ainda que investir em sistemas de transmissão. “Ainda que haja o aumento dos custos, a fonte vai continuar competitiva em comparação com outras.”, avaliou Elbia, em evento realizado na manhã desta segunda-feira (15/04).

Os representantes da Abeeolica consideram que, após a demanda fraca dos leilões do final de 2012, neste ano o cenário será melhor pela questão da sobrecontratação das distribuidoras estar resolvida, e por ter passado o impacto inicial da Medida Provisória 579, o que traria uma maior segurança. “Agora é esperar para ver como o governo fará essa contratação nos leilões, quanto será dedicado a cada fonte”, lembrou a executiva.

Em relação à situação com os parques que ficaram prontos, mas estão sem conexão para gerar energia, a Abeeolica acredita que pode ser resolvido com planejamento. “O sistema de transmissão poderia ser planejado para levar a conexão às regiões onde estão os bolsões eólicos”, falou o presidente do conselho de administração da entidade, Otávio Silveira. Já Elbia sugeriu também que os agentes se juntem em consórcios e condomínios para investir em transmissão.

Desempenho
Ainda que tenham que enfrentar desafios, o setor eólico comemora o desempenho operacional positivo de 2012. Para se ter uma ideia, o fator capacidade - a proporção entre a geração efetiva e a capacidade em um mesmo período - atingiu um pico próximo de 70% no ano passado, sendo que o parques da segunda fase ficaram em 54%. Nos dois casos, os percentuais estão acima - 43% e 45%, respectivamente - esperados.

“É importante observar que o pico foi exatamente no período de baixa vazão do reservatórios, provando que a eólica é uma importante fonte complementar”, argumentou a presidente da Abeeólica. A associação estima ainda que, se não fossem a força dos ventos, o país teria gasto R$ 500 milhões a mais com despacho térmico em dezembro de 2012 e, considerando o ano todo, deixou de ter gasto R$ 1,6 bilhões.

A associação estima que a capacidade instalada deva saltar dos atuais 2,5GW para 5,9 GW este ano. O potencial eólico atual permitiu o abastecimento de 2,5 milhões de residências no ano passado, o equivalente a 7,5 milhões de habitantes.

Australianos economizam cerca de US$ 500 milhões ao ano com microgeraçãoPor Fabíola Binas

Crédito: Divulgação Windeo
A Austrália ultrapassou em março a marca de um milhão de residências que geram sua própria energia por meio de painéis fotovoltaicos. Com isso, cerca de 2,5 milhões de australianos conseguem economizar cerca de US$ 500 milhões por ano nas contas de luz. As informações são do Clean Energy Regulator, órgão governamental que acompanha o setor de fontes renováveis.

O chefe-executivo do Clean Energy Council, David Green, reforçou o salto dado pelo setor em apenas cinco anos. “Em 2008 eram somente 20 mil sistemas instalados em todo o país”, contabilizou. O executivo acrescentou que os sistemas de microgeração foram aceitos com entusiasmo por várias classes de famílias australianas, como uma forma de proteção dos preços de energia.

Na Austrália, a indústria solar recebeu bilhões de dólares em investimentos, ocasionando a geração de mais de oito mil empregos. A ideia é de que fonte alcance 20% de participação na matriz energética. “Os consumidores retomaram o controle de suas contas de luz ao usarem uma fonte limpa e tecnologia inteligente”, disse Green.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Projeto fotovoltaico em SP pode produzir energia a R$150 por MWh

Como estou um pouco sem tempo mas não poderia deixar de deixar registrado aqui o preço de energia solar tão baixo quanto esse...segue uma matéria no Jornal da Energia com preços de solar a R$150,00/MWh.

Fonte: JE

Projeto fotovoltaico em SP pode produzir energia a R$150 por MWh

Usina de 100MW está nos planos da espanhola Solatio e da alemã Q-Cells e deverá ser instalada em São João da Boa Vista


A espanhola Solatio Energy e a alemã Q-Cells negociam a implantação de um projeto fotovoltaico de 100MW em São João da Boa Vista, localizada a 239 quilômetros de São Paulo. De acordo com o subsecretário de Energia de São Paulo, Milton Flávio, os empreendedores afirmam que podem produzir essa energia ao valor de R$150 por MWh, menos da metade dos cerca de R$400 por MWh estimados pelo mercado atualmente.
“São fabricantes que têm essa capacidade de produção e eles estão nos garantido que entregarão energia a esse preço”, afirmou Milton Flavio. Os equipamentos, neste primeiro momento, seriam importados, mas as empresas estudam implantar linhas de produção no País. “Existem fábricas na Alemanha que estão ociosas e podem trazer para cá uma linha de produção. Mas precisa criar o mercado e essa é nossa obrigação”, disse.
Segundo o subsecretário, as negociações para a implantação do projeto estão adiantadas. “Já fizemos reuniões com os investidores e nas próximas semanas vamos conversar o proprietário da indústria que tem o terreno e está interessado no negócio, para ver se avançamos”, disse.
Nesta quarta-feira (03/04), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin assinou um decreto que estabelece o deferimento e a suspensão do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as cadeias produtivas dos setores eólico e solar. Na ocasião, também foi apresentado o “Levantamento do Potencial de Energia Solar Paulista”, que aponta que o estado tem um potencial para produzir 12 TWh/ano, o suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências, um pouco mais de 10% de sua população.
A isenção tributária, a princípio, era válido apenas para a cadeia de produtos termossolar, mas os benefícios serão estendidos também para os fotovoltaicos. “Termosolar era o que tinha quando o decreto foi solicitado, mas por isonomia isso será estendido automaticamente para o fotovoltaico. Claro que tem que fazer um novo decreto, mas é um assunto que não padece de discussão”, disse. 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Investimentos em Transmissão de Energia - EPE


Embora normalmente a visão sobre o setor de energia se concentre nas fontes de geração e nas distribuidoras, a falta de infraestrutura de transmissão da energia no Brasil tem se tornado cada vez mais crítica ano após ano.

Com investimentos previstos pela EPE para o setor de 2013 até 2017 de R$14,6 Bilhões, o setor de transmissão de energia por meio do PET (Plano de Expansão da Transmissão) publicado dia 18/03, indica um aumento de 8,1% se coparado com o levantamento para 2012-2016.

Com mais de 15.500 km de linhas no plano, espera-se que as principais linhas de escoamento da energia vindos de Belo Monte (previsão de entrada em operação em 2017) estejam concluídos até o momento.
A LT de Belo Monte terá mais de 2100 km, transmitirá energia em CC (corrente contínua), em 800 kV com capacidades de até 4.000 MW para o sudeste. O projeto deste LT junto as suas respectivas SEs é de aproximadamente R$4 Bilhões.


EPE projeta investimentos de R$ 14,6 bi para transmissão até 2017
Programa para o período 2013-2017 prevê a construção 10.500 quilômetros de linhas e 21 novas subestações

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima em R$14,6 bilhões os investimentos para o setor de transmissão no período de 2013-2017. O montante é 8,1% maior do que os R$13,5 bilhões da versão anterior, que projetava os investimentos de 2012-2016. O valor consta no Programa de Expansão da Transmissão (PET), divulgado nesta segunda-feira pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Crédito: gettyimagesSegundo a EPE, o plano elenca as linhas e as subestações previstas para entrar em operação no horizonte quinquenal, incluindo empreendimentos anteriormente previstos e novos projetos.
O PET 2013-2017 prevê 10.500 quilômetros de linhas de transmissão, um total de aportes de R$8,4 bilhões. Serão 4.752 quilômetros (R$4,9 bilhões) no Norte, mais 2.705 quilômetros para o Sudeste- Centro Oeste (R$1,5 bilhão), outros 2.418 quilômetros no Nordeste (R$1,5 bilhão) e 625 quilômetros para o Sul (R$500 milhões).
A EPE projeta a construção de 21 subestações nos próximos cinco anos, que juntas somarão R$6,2 bilhões em investimentos, sendo sete no Sudeste/Centro Oeste (R$2,8 bilhões), seis no Norte (R$2,2 bilhões), cinco no Nordeste (R$900 milhões) e três na região Sul (R$300 milhões).
Entre os destaques do programa está o sistema de transmissão associado à usina hidrelétrica de Belo Monte (11.233MW), cuja linha principal, em tensão de 800 quilovolts (kV) em corrente contínua, interligará a subestação Xingu, no Pará, ao Terminal Minas, em Minas Gerais. O empreendimento, cuja entrada em operação é estimada para janeiro de 2017, terá uma extensão de 2.140 quilômetros e capacidade de escoar até 4.000 MW para a região Sudeste. O investimento total previsto para implantação da linha de transmissão e das subestações associadas é de R$ 4 bilhões.

Para saber mais sobre o plano, clique aqui.

terça-feira, 19 de março de 2013

Maior Solar do MUNDO !

Nenhum lugar melhor com índices de incidência solar do que os países localizados nos Emirados Árabes. Pelo menos esta é a visão dos investidores do maior empreendimento solar fotovoltaico do mundo. Com capacidade instalada de 100MW (O equivalente 3 pequenos parques eólicos brasileiros), o sultão irnforma investimentos na ordem de US$600 milhões.

Com 192 coletores solares, o complexo solar evita a emissão de 175.000 toneladas de CO2 por ano, o equivalente a retirada de 15.000 carros de vias públicas.

Com o aumento da dificuldade de exploração e consequentemente a grande elevação dos custos para a aexploração de petróleo offshore no Brasil, o preço do gás natural e do petróleo só aumentam e indicam escasses forçando o governo a buscar outras fontes de geração de energia elétrica.

Com as situações ambientais de hidrelétricas todas paralisadas, as novas fontes de geração alternativa estão aproveitando para entrarem no mercado nacional, caso da energia eólica e da solar. Quem sabe como estará o mercado de energia nos próximos 5 anos.



Abu Dhabi passa a ter a maior planta de energia solar concentrada do mundo

Usina de 100 MW recebeu investimentos de US$ 600 milhões; Projeto é parceria da Masdar, Total e Abengoa

Os Emirados Árabes Unidos, país rico em petróleo, entraram neste final de semana para o grupo de produtores de energia solar com o início do funcionamento da maior central produtora de energia solar concentrada (CSP) no mundo.


Crédito: MasdaA central, com uma capacidade de 100 MW e um custo de US$ 600 milhões, permite fornecer energia a 20 mil casas. O seu parque solar é formado por grandes parabólicas de sensores espelhados, cobrindo uma superfície equivalente a 285 estádios de futebol.


O parque está instalado em pleno deserto de Madinat Zayed, na região ocidental do EAU, a cerca de 120 quilómetros a sudoeste de Abu-Dhabi, uma das regiões mais ensolaradas e quentes do mundo.

“Esta é a maior central fotovoltaica a trabalhar no mundo”, disse o sultão al-Jaber, responsável da Masdar, firma encarregue do projeto que ambiciona prover sete por cento das necessidades energéticas a partir de fontes renováveis do do Emirado do Abu Dhabi.

"Hoje, Shams-1 é, a todos os níveis, a maior central do mundo que utiliza tecnologia fotovoltaica”, sublinhou Santiago Seage, da espanhola Abengoa Solar, um dos três parceiros do projeto.

A árabe Masdar controla 60% do projeto, lançado em julho de 2010, que inclui os franceses da Total e os espanhóis da Abengoa Solar que entre si partilham os restantes 40%.

Com a abertura de Shams-1, a Masdar gera 10% da energia solar produzida no mundo, assegurou um resposável do projeto. A empresa é responsável também por 68% das energias renováveis produzidas no Golfo Pérsico.

Os 192 coletores solares do parque de Shams-1 geram uma energia que evita a emissão de 175.000 toneladas de carbono por ano, o que equivale à retirada de circulação de 15.000 carros.

Segue abaixo mais fotos encontradas sobre o grande, ou melhor, o maior empreendimento solar do mundo.
Pot = 100MW (Fonte: Galileu)





quinta-feira, 14 de março de 2013

Nova Fórmula de Energia

Conforme mencionado em algumas notícias anteriores, o mercado de energia se viu forçado a modificar as regras de tarifação da energia elétrica no Brasil. Devido aos altos índices de despacho de energia em termelétricas fora da ordem de mérito (condição atuante perto dos 100% desde outubro de 2012), os custos que seriam repassados posteriormente para os consumidores por meio do ESS, agora serão incorporados no PLD.

Segue matéria que expõe todo o caso: JE


Governo anuncia mudança na fórmula do PLD
Mudança, que já havia sido adiantada pelo Jornal da Energia, prevê que o custo adicional com despachos térmicos passe a integrar a formação do indicador

O Governo Federal anunciou nesta sexta-feira (08/03) a mudança na formulação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), com objetivo de internalizar de mecanismos de aversão ao risco nos programas computacionais para estudos energéticos e formação de preço. O despacho da presidente Dilma Rousseff, aprovando resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), foi publicado nesta sexta-feira (08/03), no Diário Oficial da União (DOU).

Crédito: ArquivoA medida prevê que o custo adicional dos despachos termelétricos fora da ordem de mérito passe a fazer parte da formação do PLD. A mudança já havia sido antecipada pelo Jornal da Energia desde semana passada. Segundo a resolução, o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) deverá implementar a metodologia nos programas computacionais até 31 de maio de 2013. O período de testes para validação será até 31 de julho de 2013.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) poderá decidir extraordinariamente, com o objetivo de garantir o suprimento energético, que o Operador Nacional do Sistema (ONS) despache recursos energéticos adicionais aos indicados pelos programas computacionais ou mude o sentido do intercâmbio entre os submercados. Neste caso, o Custo Variável Unitário (CVU) da usina termelétrica despachada não será utilizado para formação do PLD. O custo deste despacho adicional será calculado pelo produto do montante deste despacho entre o CVU da usina e o PLD.

Os custos adicionais serão rateados entre os agentes, proporcionalmente à energia comercializada nos últimos 12 meses, inclusive do mês corrente, mediante processo de contabilização e liquidação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e será cobrado por meio de Encargo de Serviço de Sistema (ESS).

Enquanto não entrar em vigor a nova metodologia, o despacho adicional autorizado pelo CMSE, no mês de março, terá seu custo rateado proporcionalmente ao consumo médio de energia nos últimos 12 meses, por todos os agentes e será cobrado pelo ESS. A resolução prevê que, transitoriamente, o PLD poderá ter seu valor aumentado e o rateio de custos será efetuado da seguinte maneira: Parte entre todos os agentes, por meio do ESS, e outra parcela pelos agentes compradores do mercado de curto prazo.

Para efeito de faturamento, o montante oriundo do mercado de curto prazo por conta da diferença entre o rateado em todo o mercado e pelos agentes do curto prazo será destinado para cobertura dos custos incorridos com despacho adicional de usinas termelétricas por motivo de segurança energética. A diferença entre este custo total e o montante arrecadado será rateada entre os agentes, proporcionalmente à energia comercializada nos últimos doze meses, e cobrado via ESS.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Lâmpadas MAIS Eficiente AINDA ?

Incrível... Lâmpadas com consumos energéticos 50% menores que as fluorescentes 

Compactas e que possuem vida útil de 30000 horas efetivas. 

Curioso pelo menos. Tentem acessar pra saberem como a tecnologia pode chegar as nossas casas, trabalhos e comércio em geral de modo eficiente.

Pelo que entendi, ainda não são produtos economicamente comercializáveis, no entanto o método de montagem e carregamento poderiam ser fantásticos devido ao seu método de funcionamento.

Fonte: Galileu


NanoLight consome apenas 12W e gera a mesma quantidade de luz que lâmpadas incandescentes

Exposto em plataforma de crowdfunding, projeto da lâmpada econômica já arrecadou mais de dez vezes o valor do pedido original

A NanoLight utiliza apenas 12 watts de energia e gera a mesma quantidade de luz que uma lâmpada incandescente de 100 watts
Três pesquisadores da Universidade de Toronto desenvolveram uma lâmpada, batizada de NanoLight, que pode ser a mais eficiente do mundo em termos de gasto de energia. Segundo a equipe responsável, a NanoLight utiliza apenas 12 watts de energia e gera a mesma quantidade de luz que uma lâmpada incandescente de 100 watts - e também há a garantia de maior eficiência que as lâmpadas de LED. Para financiá-la, os cientistas lançaram uma campanha de financiamento no site de crowdfunding Kickstarter.

O brilho da NanoLight se dá para todas as direções e não é afetado se a lâmpada for frequentemente acesa e apagada. Além disso, ela não há demora para alcançar o brilho total, como acontecem com as lâmpadas fluorescentes.

Até o momento, a arrecadação no site angariou mais de 231 mil doláres, mais de dez vezes o pedido original de 20 mil dólares e ainda estará a disposição por mais 10 dias.

O aspecto da lâmpada lembra um trabalho de arte abstrata e a equipe oferecerá aos clientes opções de design no momento da compra das lâmpadas, uma delas, por exemplo, vem com uma folhagem desenhada.

O plano é que a NanoLight comece a ser comercializada em julho deste ano a um preço de  45 dólares. O vídeo abaixo mostra o desempenho da invenção: 


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Tecnologia Futurística de Hoje

Já imaginaram conseguir fazer diversas coisas de filmes de ficção científica ainda nos dias de hoje?

Calma... não estou falando no teletransporte muito menos de viagens em buracos negros. No entanto, quem já assistiu Minority Report ou Star Wars e não quis movimentar ou ativar dispositivos a longa distância?

Poís é... aparentemente já existe um produto que utiliza os impulsos elétricos musculares e os converte em sinais de Wifi para ativar, movimentar ou interagir com dispositivos eletrônicos.

O produto que já se encontra em fase de pré encomenda corre custos próximos U$150 dólares.

MYO pode ser a futura palavra dos "tecnojedis" caro Padawan !

Procure no Youtube pelo vídeo... parece montagem mas pelo menos impressiona rs... (link)

Fonte: Galileu




Bracelete permite que você controle aparelhos à distância

Com o MYO você pode se sentir como um Jedi ou como Tom Cruise em Minority Report


Editora GloboMova sua mão e ligue seu computador. Estale os dedos e faça com que ele toque música. Controle um drone como um Jedi movendo um objeto. Isso é possível com o MYO, um bracelete que promete revolucionar a forma com que interagimos com nossos gadgets.

Através da atividade elétrica em seus músculos, ele sente a intensidade de seus gestos e envia comandos para o aparelho com que você está interagindo. Tudo isso através de tecnologia wireless, que transmite a direção do movimento e a intensidade dele, traduzindo essa informação em comandos compreensíveis para eletrônicos.

De acordo com seus desenvolvedores, com ele é possível controlar grande parte dos gadgets que você já tem em casa - não é preciso comprar uma versão especial.

Mas se o MYO é controlado por gestos, o usuário não pode fazer nenhum movimento acidental sem ativar o aparelho automaticamente? De acordo com os criadores da tecnologia, os gestos que ativam o bracelete são muito específicos para serem feitos acidentalmente - então é possível andar por aí usando o aparelho sem correr o risco de ligar seu computador sem querer.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

OLED - Informativo sobre a Tecnologia

Embora a tecnologia já tenha chego a gosto popular por meio de eletrônicos como celulares, televisões, monitores, lâmpadas e outros, muito pouco se sabe efetivamente sobre os LCDs, LEDs e OLEDs.

Em reportagem da Tecnomundo, a tecnologia de como o OLED funciona pode ser um pouco mais compreendida.

Fonte: Tecnomundo



Regime: conheça a tecnologia que deixa as telas OLED ultrafinas [ilustração]
Saiba mais sobre uma das tecnologias que podem estar presentes na sua casa nos próximos anos.

Regime: conheça a tecnologia que deixa as telas OLED ultrafinas [ilustração]































































































Você consegue imaginar uma televisão com 55 polegadas e apenas 4 milímetros de espessura? Exatamente, estamos falando de um aparelho que pode ter 1,4 metro de tela, mas ocupando menos de meio centímetro ao ser visto de lado. Assim é um novo televisor apresentado pela LG durante a CES 2013. E, para chegar a esse formato ultrafino, o caminho percorrido foi o das telas OLED.


Mas como essa nova tecnologia consegue transformar as estruturas das televisões a esse ponto? É o que veremos aqui neste artigo. Prepare-se para saber como é o processo de montagem das telas OLED e também veja as diferenças entre elas e as LCD e LED comuns para entender por que nunca veremos uma televisão LCD com essas espessuras reduzidas.

A estrutura das telas OLED

Há várias camadas existentes em uma OLED. A mais básica de todas é o substrato, que é onde toda a estrutura será depositada — ele pode ser composto por lâminas ultrafinas, vidro ou plástico. A primeira camada aplicada ao substrato é o ânodo, que fará a remoção dos elétrons das camadas orgânicas, criando “buracos” elétricos no sistema.

Logo em seguida surgem as camadas orgânicas, uma condutora e uma emissora, que serão responsáveis pela geração da luz utilizada para a transmissão das imagens. A condutora é composta por polímeros plásticos orgânicos que transportam os “buracos” do ânodo ao cátodo.

 A camada emissora também é criada por polímeros plásticos, mas eles são diferentes dos utilizados na camada condutora. São esses polímeros que transportam os elétrons do cátodo para as outras estruturas e é ali que a luz é gerada. Por fim, o cátodo (que não precisa ser transparente) utiliza a energia elétrica da fonte para injetar elétrons na parte orgânica do OLED.

O que são os “buracos de energia” e por que eles são importantes?

Regime: conheça a tecnologia que deixa as telas OLED ultrafinas [ilustração]

Como você viu anteriormente, a corrente elétrica é levada da fonte de energia até as camadas orgânicas do OLED. E é lá que ocorre o processo de geração de luz (nas suas mais diversas cores), graças ao transporte de elétrons e surgimento dos “buracos de energia”. Mas o que são esses buracos?

Quando o cátodo envia energia para a camada emissora, o ânodo remove os elétrons da camada condutora e faz com que um espaço vazio (os buracos) fique ali. No contato das duas camadas orgânicas, os elétrons da emissora encontram os buracos na condutora e os preenchem. Com a mudança energética dos polímeros, os elétrons liberam energia na forma de fótons — gerando luz.

A intensidade da luz e a cores dependem diretamente da quantidade de energia aplicada e também dos tipos de polímeros utilizados nas camadas orgânicas. Por essa razão é possível que as telas OLED compostas com diferentes polímeros apresentem resultados díspares em relação à luminosidade e à demonstração de cores.

Por que ela é mais fina que telas LCD e LED?

Existe um motivo muito simples para isso: telas OLED não precisam de estruturas que gerem luz porque elas conseguem fazer isso sozinhas. As telas LCD precisam de backlight, assim como as telas LED — a grande verdade é que televisores LED são feitos com LCD comuns que utilizam uma camada de LEDs para retroiluminação.

Dessa forma, todas as camadas necessárias para a produção das imagens são realmente aplicadas ao substrato. Confira agora algumas das formas de realizar essa instalação dos OLEDs nos displays.

Métodos de montagem das telas OLED

Como já dissemos, as telas OLED trabalham com uma estrutura única em que ocorrem todas as reações necessárias para a produção das imagens. E atualmente há três métodos principais para a aplicação das camadas no substrato. Um deles — pouco eficiente — ocorre por vácuo térmico, em um processo que envolve a evaporação de compostos orgânicos e a sequente condensação deles em estruturas ultrafinas.

Outro modo similar de depositar os componentes no substrato é por meio de câmaras de baixa pressão. Gases transportam as moléculas orgânicas evaporadas até os substratos resfriados, e lá eles são condensados em filmes. Por fim, existe o processo de impressão. Nele, os OLEDs são aplicados por meio de um spray nos substratos, barateando bastante o processo.

É claro que ainda vai ser difícil encontrar os televisores OLED no mercado nacional, pois eles devem levar pelo menos cinco anos para começarem a se tornar populares — isso nos Estados Unidos. Mas vários celulares já possuem a tecnologia, assim como o console portátil PS Vita. E é claro que ainda veremos muitos equipamentos incríveis com as telas criadas com esses recursos.

Gostou da ideia? Então aguarde novidades muito interessantes em relação ao OLED para os próximos anos. Será que teremos televisores ainda mais finos do que os encontrados atualmente?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Just Between ! Mudanças !

Para os profissionais da área de projetos de engenharia não é novidade nenhuma de que o mercado e seus respectivos empregos possuem flutuações bem relevantes com relação a projetos e clientes. No entanto, desde os últimos 6 anos até o presente momento, estamos em uma condição na qual nenhuma grande empresa investidora se encontra no Brasil segurando o mercado.

Tendo em vista que muitos ficarão desempregados, outros muitos mudarão de emprego e muitos outros mudarão até mesmo de setor de atuação, segue uma matéria bem interessante que nos questiona quanto a nossa capacidade de mudanças profissionais.



Claro que normalmente a melhor alternativa a mudanças de trabalhos são ofertas de oportunidades, no entanto, nestas mudanças normalmente os profissionais adquirem diversos benefícios financeiros, pessoais ou então pessoais, afinal “...É preciso pensar na carreira como se ela fosse uma empresa que tem valor a agregar para o mercado...”.


Creio que alguns dos questionamentos já passaram por nossa mente uma, dua ou várias vezes (rs) mas será que mesmo tendo nos perguntado vezes e mais vezes estas perguntas, nós estaremos prontos?


Fonte: INFO


9 perguntas para responder antes de mudar de emprego

A decisão do caminho a trilhar no mundo corporativo - com base nas oportunidades profissionais que vão surgindo ao longo da carreira - é parte essencial deste planejamento, na opinião de especialistas.

“Aceitar uma proposta de trabalho levando em conta apenas o salário é pensar apenas no curto prazo”

Os profissionais devem responder a algumas perguntas antes de bater o martelo sobre aceitar ou não uma proposta de emprego:

1 - Onde eu quero estar em 5 anos e em 10 anos? Qual é a trilha de carreira, que quero seguir?

A primeira pergunta a ser respondida, está relacionada ao plano de carreira, propriamente dito. Deixe de pensar apenas nos próximos meses e imagine o lugar e a posição profissional que você quer atingir no médio e longo prazo. “O profissional tem que saber o que ele quer e se planejar para chegar lá. Sem isso, ele corre riscos”.

2 - A empresa e função exercida se encaixam neste meu plano de carreira? 

Aceitar esta oportunidade profissional vai ao encontro do que você planeja para a sua vida profissional? Pense nas habilidades e competências que você já tem e que vai desenvolver na função profissional que será exercida na empresa.

Por exemplo, digamos que a oportunidade em questão seja para comandar uma nova unidade negócios de uma empresa a ser instalada em outro país. Se uma experiência internacional integra o seu plano de carreira, aceitar a proposta pode ser a melhor coisa a fazer. “Se o profissional considerar que vai agregar um valor interessante, vale a pena”.

Por outro lado, se o mercado em que você está inserido está em expansão no Brasil e você tem grandes chances de crescimento na atual empresa, talvez não seja o momento de “mudar de barco”.“Pode não ser interessante agora, o profissional tem que pensar no planejamento que ele montou para a carreira”.

3 - Qual o potencial e abrangência dessa empresa e de seus produtos?

O profissional deve analisar o mercado em que a empresa atua. “Qual a tendência deste mercado, está em alta?”. Se o mercado é promissor, as suas perspectivas de crescimento seguem pelo mesmo caminho.

“O profissional tem que ir para uma empresa para ter oportunidade. De que vale um salário alto se não há potencial?”. “É preciso estudar o negócio da empresa, antes de decidir”.

4 - Qual o momento da empresa?
Entenda o momento da empresa. “O profissional deve analisar se a empresa está investindo, está crescendo ou está estagnada”.
Lembre-se: quem não aproveita o bom momento do mercado para investir e crescer acaba ficando pelo caminho. E, trocar uma empresa que está em expansão por uma companhia estagnada pode se configurar em um péssimo negócio no futuro.

5 - Qual vai ser o nível da minha atuação nessa empresa?

Você terá autonomia para tomar decisões? Investigue para quem terá que se reportar. A falta de autonomia é uma das principais reclamações dos profissionais em relação aos chefes.

Se o seu potencial gestor é do tipo que não deixa espaço para criação, dizendo em detalhes como você deve agir, o risco é você se transformar em um realizador de tarefas em vez de tocar projetos. Por isso, discutir a autonomia do cargo durante a entrevista de emprego é importante.

6 - O salário é compatível com o mercado?

Apesar de não ser o único aspecto a ser analisado, o salário é um fator importante. “Não é primordial, mas a remuneração faz diferença”. Um salário maior é um fator de grande atração, mas uma remuneração mais enxuta não deve ser descartada de cara.

Se o vencimento é menor, confira as chances de reverter este quadro em um curto espaço de tempo. Muitas vezes você pode até entrar ganhando (um pouco) menos, mas  a possibilidade de ascensão profissional mais rápida do que no seu atual emprego pode ser bem lucrativa no futuro.

7 - Qual a cultura da empresa?

Se você vai passar ao menos um terço do seu dia na empresa, é certo que o ambiente de trabalho deve ser investigado. “O mais importante é estudar como é o ambiente, do ponto de vista da cultura da empresa”.

O especialista lembra que a cultura da empresa vai ditar como são produzidos os resultados. “É preciso estar alinhado, há casos de profissionais que produzem resultados em uma empresa mas vão ser um fracasso em outra”, diz. Por isso, tire todas as suas dúvidas em relação aos valores e rituais empregados pela empresa e descubra se eles estão alinhados ao seu perfil.

8 - Qual o ganho da mudança?

Coloque na balança todos os benefícios de aceitar a proposta. Alguns deles você já deve ter bem claros ao responder às perguntas anteriores. Mas pense em outros aspectos também como, por exemplo, a flexibilidade de horário de expediente e a localização da empresa. “Você vai ter mais tempo com a família, vai enfrentar menos trânsito?”.

9 - Qual o desafio?

Pense na sua motivação para trabalhar. O que esta nova oportunidade profissional vai agregar a sua carreira em termos de desafio? Você vai participar ou comandar novos projetos? Não se esqueça de que a ausência de desafios pode trazer a sensação de estagnação, o que é péssimo para a vida profissional.

“Para os cargos mais altos, cada vez mais, as empresas estão contratando conforme o desafio”. Descubra quais os desafios e certifique-se de que são adequados para o seu perfil. Por exemplo, se é uma empresa que está precisando alavancar os resultados ou que está passando por um processo de fusão,  veja se o seu perfil profissional se encaixa nestes desafios.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Motos 100% Elétricas

Com questões de sustentabilidade cada vez mais ressaltadas no mercado, o surgimento de tendências de smartgrids, geração de energia com fontes de energia renováveis e cada vez maiores dificuldades na obtenção de licenças ambientais, os veículos elétricos começaram a ter um maior destaque embora ainda não sejam comercialmente competitivos.

Segue abaixo uma motocicleta totalmente elétrica que começa a ser cada vez mais atraente.
Motocicleta 100% elétrica atinge 128 km/h



São Paulo – A crescente onda de veículos elétricos também atinge as motocicletas.

A fabricante Hanebrink divulgou fotos da Hustler X5, moto sustentável com aparência esportiva. O motor 100% elétrico, de íon-lítio, da moto foi montada dentro de uma caixa à prova d’água e com refrigeração líquida.

Confira mais fotos da Hustler X5, moto 100% elétrica (LINK)

Segundo a fabricante, essa motocicleta consegue viajar até 321 quilômetros com uma única carga elétrica. A transmissão de 14 velocidades permite atingir velocidade máxima de 128 km/h.

A Hustler X-5 já está em processo de fabricação em massa. Os fãs de motocicletas que quiserem adquirir os primeiros modelos poderão pagar aproximadamente 41 mil reais no site oficial da empresa. A empresa afirma que as primeiras unidades serão entregues até o final de março de 2013.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Atlas Eólico Paulista

Com o crescimento acentuado do setor eólico no Brasil, muitos investidores e agentes do setor de energia estão ainda muito ansiosos pela oficialização do novo mapa eólico brasileiro. Enquanto este ainda não é oficialmente publicado, o Estado de São Paulo publica o mapa eólico paulista e reafirma algumas expectativas de que os fabricantes não pagarão ICMS até 2020.

Com potenciais de mais de 4,5GW instaláveis, o estado ainda não possui fazendas eólicas de alta capacidade de produção. Espera-se que com essa politica, sejam realizados mais projetos da área em São Paulo.

Leia a matéria na íntegra a seguir.

Governo de São Paulo lança atlas eólico e garante isenção de ICMS a fabricantes até 2020


Campinas, Bauru, Sorocaba e Botucatu são as regiões mais propicias para implantação de usinas; primeiros leilões devem ocorrer já no primeiro trimestre de 2013

Crédito: Divulgação governo de São Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participou nesta sexta-feira (07/12) do lançamento do atlas eólico paulista. O documento se tornou público e oficializou o potencial que o estado tem para produzir energia elétrica por meio do vento. São 4.734MW de capacidade instalável, o que significa uma estimativa de geração de energia anual de 13 mil GWh.

"Parece pouco, mas é significativo", disse José Aníbal, secretário de energia de São Paulo, que também participou da cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. "É um primeiro passo que nós temos certeza que chega com muita vitalidade", completou Aníbal.

Os cálculos consideram áreas livres de restrições para implantação de parques eólicos em São Paulo, com velocidade de vento média anual superior a 6,5 metros por segundo e torres a 100 metros de altura. Os números também levam em consideração o potencial estimado a partir de dez anos (2002-2011) de dados simulados com modelos específicos para previsão do tempo.

Alckmin ainda aproveitou o lançamento do altas, que servirá como um mapa para o desenvolvimento de futuros projetos de geração eólica em São Paulo, para trazer uma boa notícia para a indústria de equipamentos da cadeia de energia a partir do vento. Ele prorrogou o prazo de isenção de 100% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços (ICMS) para indústria eólica local, que antes terminaria em 2015 e, após o anúncio desta sexta-feira, será estendido até 2020.

"Vento agora é business, é dinheiro", brincou o Governador de São Paulo, ao falar para uma plateia de mais de 200 convidados, um destes, Élbia Melo, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).

“A eólica hoje é a segunda fonte mais competitiva nos leilões”, destacou Élbia. “De 2009 pra cá, são 6,7GW eólicos comercializados. Estamos falando em R$7 bilhões de investimentos por ano e um marcado que vem expandindo a taxas de 2GW/ano. Até 2020, teremos 16GW eólicos instalados, que representarão uma participação de 9% na matriz elétrica brasileira.”

Primeiros leilões
A partir da divulgação do altas, o govenador Geraldo Alckmin já prevê que os primeiros leilões para viabilizar esses empreendimentos ocorram no primeiro trimestre de 2013. Alckmin destacou as regiões com maior potencial para geração em São Paulo, que são as cidades de Campinas, Bauru, Sorocaba e Botucatu, todas no interior do estado, somando uma capacidade instalada de 1.200MW.

Na previsão do governante, os projetos se tornam atraentes para o investidor, dadas as vantagens competitivas que São Paulo proporciona: grande oferta de equipamentos produzidos localmente, o que reduz custos logísticos, bem como pelo fato de as futuras usinas estarem próxima ao maior centro de consumo de energia elétrica do País, que é a região Sudeste.