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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Desvendendo o Cérebro



Diversas matérias publicadas descrevem como o cérebro funciona através de termos técnicos como sinapses, neurônios ou imagens computadorizadas.

O objetivo deste post no entanto é simplificadamente passar algumas informações e curiosidades sobre o cerebro humano através de pequenos textos simplificados e imagens bem chamativas.

As informações advém do site da INFO (Old Stuff Magazine), como sempre uma ótima referência.

A parte superior do cérebro controla pensamentos, coordenação motora, emoções e fome. A mediana controla a audição, reflexos de visão e consciência. A parte inferior coordena a análise dos sentidos.

O cérebro é dividido em dois hemisférios. Enquanto o esquerdo controla os pensamentos analíticos, o direito coordena os pensamentos criativos.
Se o cérebro fosse um HD de computador, ele teria 4 TB de informação.

A ideia de que humanos usam apenas 10% do cérebro é mito. Toda parte do cérebro tem uma função e trabalha o tempo todo.

Os alimentos interferem no funcionamento do cérebro. Pessoas que ingerem comidas sem conservantes ou artificias tem um QI 14% maior.

O cérebro de Albert Einstein pesava 1,230 gramas. Um cérebro médio de um homem pesa 1.360 gramas. Isso significa que tamanho e peso não dizem nada sobre a inteligência do indivíduo.

Os homens conseguem processar primeiro a informação do lado esquerdo. Por sua vez, as mulheres fazem essa tarefa com os dois lados do cérebro simultaneamente.

20% do oxigênio inalado pelos humanos é usado pelo cérebro

As mulheres têm uma maior parte do sistema límbico, que controla as emoções. Já os homens têm uma porção maior da parte inferior para as habilidades de cálculos.

Quando o cérebro sofre algum acidente, podem acontecer síndromes que levam o ser humano a ouvir explosões e ficar incapaz de mover os membros quando acorda.

A mesma quantidade de calorias pode engordar menos?

Com todos preocupados atualmente até mesmo com as gramas a mais que comemos... creio que essa seja uma matéria no mínimo curiosa. Eu a extraí do site da Galileu que já tinha inclusive comentários de outros leitores tão interessantes que os trouxe juntos.

Fonte: Galileu

Há calorias que engordam mais e calorias que engordam menos?

Se você já fez dieta, deve ter ouvido: “o que importa é a quantidade de calorias ingeridas contra as gastas pelo corpo”. Mas há outros detalhes na conta. “É diferente ingerir 100 calorias de gorduras e a mesma quantidade vinda de carboidratos”, diz a nutricionista Alessandra Antunes. 

Isso acontece porque nem todas as calorias a mais são absorvidas como gordura. Parte delas é gasta na transformação dos nutrientes em gorduras. 

Se ingerimos um alimento rico em carboidratos, como o pão, ou rico em proteínas, como a carne, a transformação em gordura é trabalhosa, demandando energia (calorias), o que faz com que menos calorias estejam disponíveis para “virar” gordura. 

Já quando consumimos lipídios, que já são gordura e estão mais presentes em alimentos como o chocolate, nosso corpo não precisa gastar tanta energia em um processo de conversão, fazendo com que mais calorias sejam absorvidas e estocadas como gordura. 

Mesmo assim, não é recomendável privilegiar um só tipo de alimento. “A melhor opção para a saúde é a dieta balanceada”, diz. 

Editora Globo

Comentários:

1) Estudo sobre conversão de carboidratos em gordura: LINK

2) Seria muito mais interessante tocar no assunto de efeito térmico da comida. Sabe-se que o corpo gasta até 20% da energia contida na proteína para digerí-la (para carboidratos e gorduras o gasto é mínimo). Ou seja, diminuindo carboidratos e gorduras e aumentar proteína é uma forma segura de aumentar o gasto calórico, mesmo com uma dieta com a mesma quantidade de calorias.

3) O que a nutricionista esqueceu de falar é que, para haver uma transformação significativa de carboidrato em gordura, você precisaria ingerir, apenas em carbo+proteína, mais do que você gasta por dia...e os estoques de glicogênio têm de estar cheios. Isso foi mostrado neste estudo científico: Por exemplo, se o seu gasto calórico é de 2000 kcal e a sua dieta tem 3000 kcal, sendo 800 kcal de gordura e os demais 2200 kcal de carbo+proteína, SE seus estoques de glicogênio estiverem cheios, uma parte das 200 kcal de excesso serão convertidas em gordura. Mesmo considerando que todo esse excesso seria convertivo, ainda é um valor muito menor do que as 800 kcal de gordura, que seriam armazenadas diretamente. Ou seja, realmente haveria uma conversão de carboidrato em gordura, mas o efeito seria mínimo, a não ser que a pessoa seguisse uma dieta com apenas carboidrato e proteína e uma quantidade quase zero de gordura - o que traria uma série de outros problemas.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Como Treinar seu Cérebro para Manipular o Tempo

Para todos experimentam ou tem experimentado forte níveis de urgência e stress no trabalho... essa reportagem fará muito sentido, os dará um pouco mais de conhecimento sobre o seu dia a dia e lhe proporcionará muita indignação sobre o seu dia rs...

Deixei em negrito as principais partes que me chamaram a atenção... claro que se ler somente as partes que destaquei... você ficará muito mais insatisfeito rs...

Fonte: Galileu

Você pode usar seu cérebro para manipular o tempo

Cientistas explicam como nosso cérebro percebe o tempo - e como fazer para alterar essa percepção

Você já deve ter percebido a essa altura, mas nossa percepção de tempo não é um sentido tão exato quanto o olfato, a visão ou a audição. A prova são aqueles dias que parecem durar uma eternidade, ou aquele período da sua vida em que um ano ou dois parecem ter sido condensados em umas duas semanas, no máximo, e tudo pareceu passar tão rápido.

É claro que você esteve fazendo um milhão de coisas durante esse ano do qual você se lembra muito pouco. Mas porque será que sua memória parece guardar tão pouco daquilo que você fez e te convence que aquele tempo passou tão rápido?

De acordo com o neurocientista David Eagleman, do Baylor College of Medicine, em Houston, no Texas, o "tempo do cérebro" é subjetivo. Em um de seus ensaios, ele sugere um exercício pra te provar que seu cérebro às vezes "apaga" coisas que ele desconsidera importante: vá em frente a um espelho e mova os olhos de um lado para o outro, de modo que você olhe alternadamente pro seu olho esquerdo, depois pro direito, e assim por diante.

É claro que seus olhos levam um tempo para mover-se da esquerda à direita. Mas você não os vê fazendo isso. Seu cérebro edita esses momentos intermediários e só te mostra o resultado final - você olhando pro espelho.

Se uma árvore desabar no meio da floresta, e ninguém estiver lá para ouvi-la caindo, essa queda provoca algum barulho?

Tá, você pensa. Mas e como isso se relaciona com nossa percepção de tempo? É simples. Nosso cérebro recebe todas a informação transmitida por nossos sentidos e as organiza da maneira que ele acha mais conveniente, um jeito que faz sentido pra nós, antes mesmo que a gente repare nas informações recebidas por esses sentidos. O mundo que percebemos é fruto de como nossos sentidos interpretam esse mundo (e a resposta à pergunta do subtítulo, portanto, é não), explica Dave Eagleman. Quando a informação recebida e processada é familiar ao cérebro, ela é feita muito rapidamente. Informações e estímulos novos, no entanto, demoram mais, e geram a sensação de tempo alongado.

No cérebro, existem áreas responsáveis pela percepção de cada sentido tradicional. Mas para processar e perceber o tempo, não há uma área específica, e acontece em várias partes diferentes do cérebro.

A conclusão é a seguinte: quando recebemos um fluxo muito grande de informações novas, o cérebro demora um tempo para processá-las. Quando mais tempo ele demorar, mais longo o tempo nos parecerá. E é por isso que meses preenchidos com rotina parecem passar voando, enquanto momentos de stress ou de emoção intensa, na sua memória, tem ares de terem durado minutos, quando não passaram de milésimos de segundos.

Isso explica, inclusive, aquela sensação de que a vida passa mais rápido depois que envelhecemos. É porque, ao crescer, percebemos um mundo novo quase o tempo todo, e isso garante a sensação de que o tempo passou mais devagar.

Quem precisa de Stephen Hawking?

Agora que o mecanismo de manipulação do tempo pelo nosso cérebro está compreendido, fica fácil apontar o que a gente precisa fazer pra fazer nosso tempo durar mais: basta dar ao nosso cérebro um fluxo constante de informações novas. A pesquisa do neurologista David Eagleman concluiu a mesma coisa. E daí é preciso sair da rotina: conheça lugares novos (nem precisa viajar - pode começar pela sua cidade), conheça gente nova, nunca pare de aprender, seja espontâneo, faça coisas novas. Talvez seja a hora de colocar em prática aquela lista de coisas que você quer fazer antes de morrer - até porque, se você as fizer, a morte vai demorar mais pra chegar.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Nova Geração

Curiosidades sobre os Cs? Eu também estava bem curioso e por um bom motivo, a comunidade de hoje sempre busca atualizações e hoje em dia, com raríssimas exceções, não se atualizar pode tornar qualquer pessoa, profissional ou o que for.. OBSOLETO... isso mesmo, esta palavra não se refere somente a superação de tecnologias mas sim a superação de qualquer idéia.

Segue uma matéria muito interessante sobre a Nova geração de pessoas que tem surgido... Depois de X, Y e Z... Vem ai a C.

Fonte: Galileu


A vez da ‘geração C’

Esqueça a geração Y. A menina dos olhos agora é geração C - pelo menos para o YouTube

Geração X, Z, Y... Mais uma agora? O Google Brasil reuniu na semana passada vários executivos em sua sede em São Paulo para apresentar a nova geração de usuários e consumidores em torno do YouTube: a "Geração C". 

Os números impressionam: 67% dos membros da ‘geração C’ colocam suas fotos na internet; 85% vêem o que seus amigos e colegas pensam antes de tomar uma decisão; 88% têm um perfil em uma rede social, e 65% atualizam-o diariamente; e 91% dormem do lado do smartphone. 

A vice-presidente de marketing do Google, Danielle Tiedt, se apressa em explicar que não se trata de um grupo definido por idade, mas por atitude em relação ao mundo de possibilidades presentes no ambiente online. “Essa é a primeira geração a crescer com a internet, com expectativa de participação e interação completamente diferentes dos antecessores”, diz ela. 

A Geração C é explicada então, com 4 “C”s: curadoria, conexão, comunidade e criação. Cada uma delas representa o que um usuário pleno do YouTube espera ter a seu alcance nessa plataforma. 
Curadoria é a seleção pessoal do que eles gostam no site, que pode vir junto com um posterior compartilhamento, como imagem de suas personalidades. 

Conexão, segundo ela, é uma marca dessa geração que faz questão de que todos saibam tudo o que acontece com elas. “O smartphone é uma extensão do que as pessoas são. Há pesquisas que dizem que os mais jovens prefeririam perder o olfato a perder seu celular! E atualmente, 25% das visualizações mundiais do YouTube são realizadas em dispositivos móveis", disse Danielle. 

Comunidade é explicada através das “ações em massa” dos usuários com decisões conjuntas e interação entre grupos com os mesmos interesses. A criação de contas no YouTube por exemplo, tem dobrado ano a ano no mundo todo e esse fenômeno ajudaria a explicar uma reunião e engajamento cada vez maior em torno de ideias em vídeo. 

Para os executivos, o diferencial do YouTube seria a possibilidade de livre criação. Para Alex Carlos, diretor de parcerias do YouTube, o maior site de vídeos do mundo representa uma democratização da produção de conteúdo, por muito tempo controlada apenas por chefes formadores de opinião. 

A equipe chega inclusive a mencionar o crescimento estrondoso de canais como Porta dos Fundos, Parafernalha e Galinha Pintadinha como exemplos de que uma boa ideia pode se tornar um plano de negócio, algo totalmente novo no site. 

De acordo com dados da agência comScore, o YouTube tem quase 58 milhões visualizações por mês no Brasil, sendo que 9 a cada 10 brasileiros com acesso a internet estão assistindo a vídeos online no país. Esses dados nos colocam no “top 5” entre consumidores dessa mídia e mostram que o mercado verde e amarelo está em posição estratégica na visão de negócio do Google. Danielle Tiedt conta que a pretensão do YouTube é ser mais que uma plataforma de vídeos, mas um “destino diário” para os membros da Geração C. Dependendo da parcela brasileira e sua participação nesse nicho, eles estão no caminho certo para dominar o mundo.

Veja trechos da apresentação do Google sobre a chamada 'Geração C':

Editora Globo


Editora Globo
Editora Globo


Editora Globo

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Alimentos - Intolerância x Alergia

Quem nunca ouviu um amigo dizendo que não pode consumir coisas gostosas por causa de alergias. Não são raros os casos de pessoas com "alergias" a frutos do mar (comida de caráter bem forte) ou então pessoas "alérgicas" ao leito por causa da lactose ou até mesmo ao glúten. Mas no final das contas... todas estas pessoas tem intolerância ou reais alergias?

Uma matéria publicada na GALILEU explica bem estas diferenças no nosso corpo e realmente esclarece diversos pontos. Será que somos "alérgicos" ou "intolerantes"?

"(...) “A alergia é mais comum nas crianças pequenas, enquanto a intolerância aparece mais nas maiores e nos adultos”, conta a alergista Renata Cocco, da Unifesp. A primeira se manifesta por meio de irritações na pele e no sistema respiratório (levando até a choque anafilático), além de dor de barriga. Já a segunda atormenta mais por conta de flatulências e desarranjos intestinais. Como os sintomas podem ser semelhantes, o recado é ficar de olho nessas crises e procurar um médico para obter o veredicto.(...)"

Editora Globo

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Projeto fotovoltaico em SP pode produzir energia a R$150 por MWh

Como estou um pouco sem tempo mas não poderia deixar de deixar registrado aqui o preço de energia solar tão baixo quanto esse...segue uma matéria no Jornal da Energia com preços de solar a R$150,00/MWh.

Fonte: JE

Projeto fotovoltaico em SP pode produzir energia a R$150 por MWh

Usina de 100MW está nos planos da espanhola Solatio e da alemã Q-Cells e deverá ser instalada em São João da Boa Vista


A espanhola Solatio Energy e a alemã Q-Cells negociam a implantação de um projeto fotovoltaico de 100MW em São João da Boa Vista, localizada a 239 quilômetros de São Paulo. De acordo com o subsecretário de Energia de São Paulo, Milton Flávio, os empreendedores afirmam que podem produzir essa energia ao valor de R$150 por MWh, menos da metade dos cerca de R$400 por MWh estimados pelo mercado atualmente.
“São fabricantes que têm essa capacidade de produção e eles estão nos garantido que entregarão energia a esse preço”, afirmou Milton Flavio. Os equipamentos, neste primeiro momento, seriam importados, mas as empresas estudam implantar linhas de produção no País. “Existem fábricas na Alemanha que estão ociosas e podem trazer para cá uma linha de produção. Mas precisa criar o mercado e essa é nossa obrigação”, disse.
Segundo o subsecretário, as negociações para a implantação do projeto estão adiantadas. “Já fizemos reuniões com os investidores e nas próximas semanas vamos conversar o proprietário da indústria que tem o terreno e está interessado no negócio, para ver se avançamos”, disse.
Nesta quarta-feira (03/04), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin assinou um decreto que estabelece o deferimento e a suspensão do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as cadeias produtivas dos setores eólico e solar. Na ocasião, também foi apresentado o “Levantamento do Potencial de Energia Solar Paulista”, que aponta que o estado tem um potencial para produzir 12 TWh/ano, o suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências, um pouco mais de 10% de sua população.
A isenção tributária, a princípio, era válido apenas para a cadeia de produtos termossolar, mas os benefícios serão estendidos também para os fotovoltaicos. “Termosolar era o que tinha quando o decreto foi solicitado, mas por isonomia isso será estendido automaticamente para o fotovoltaico. Claro que tem que fazer um novo decreto, mas é um assunto que não padece de discussão”, disse. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Tecnologia Humana - Futuro Embrionário

Ficar somente a cargo da diversão?

É... acho que o sejo poderá e deverá ganhar uma promoção.

Ao invés de ser ainda considerado "humano" e hoje em dia se-lo não esta nada muito atrativo rs...

Mas enfim ! Daqui a pouco realmente será... Just 4FUN !

Fonte: Galileu


Filhos sem sexo
Úteros artificiais, óvulos e espermatozoides produzidos a partir de células-tronco. Com isso, a ciência promete um futuro com gravidez pós-menopausa e filhos legítimos de casais gays

Editora Globo “Sexo é hereditário. Se seus pais nunca fizeram, você também não fará.” Brincadeiras como essa, que dão como certo que o sexo é necessário para a reprodução, podem não fazer sentido daqui a algum tempo. Ao menos é o que a bióloga britânica Aarathi Prasad afirma em seu livro Like a Virgin: How Science is Redesigning the Rules of Sex (Como uma virgem: como a ciência está redesenhando as regras do sexo), lançado recentemente no Reino Unido, ainda sem versão em português. O trocadilho com a música da cantora Madonna não é à toa: a tese defendida pela autora — ex-pesquisadora de câncer e genética da Imperial College London e atualmente dedicada à divulgação científica, com aparições em programas de TV e jornais — é que, graças a novas pesquisas, o ser humano poderá passar seus genes adiante recorrendo a métodos bem distantes do sexo tradicional.

Úteros artificiais, óvulos e espermatozoides criados a partir de células-tronco e homens tendo filhos sem precisar de mulheres (ou vice-versa) podem fazer parte do futuro da reprodução. Pesquisas nessas áreas já são desenvolvidas, a maioria em fase inicial. Os benefícios viriam não só para pessoas inférteis, mas também para mulheres que desejam engravidar após os 40, casais gays que querem ter filhos com a herança genética de ambos ou quem queira fazer uma produção independente sem recorrer à doação de sêmen ou óvulo. “A reprodução humana vai mudar radicalmente”, diz Aarathi.

Fora do corpo 
Quando, em 1932, Aldous Huxley escreveu o clássico da literatura de língua inglesa Admirável Mundo Novo, previu bebês crescendo fora do corpo da mãe em espécies de chocadeiras. A ideia, à época mais do que futurista, pode se tornar realidade. “Não será a curto prazo, deve levar entre 50 e 100 anos para termos o útero fora do corpo”, afirma o médico e filósofo francês Henri Atlan, autor do livro O Útero Artificial. Recentemente, cientistas americanos cultivaram em um recipiente em laboratório camadas de células uterinas, e óvulos fertilizados in vitro se implantaram nelas no tempo esperado. Por limitações éticas, o experimento não pôde progredir além dos oito dias de implantação.

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A ideia da gestação em um órgão de laboratório passou pelo mundo animal antes de chegar aos humanos. Nos anos 80, cientistas japoneses começaram a pesquisar uma forma de gestar fetos de cabra fora do corpo. Eles construíram um tanque de plástico cheio de líquido amniótico artificial, ligado a um dispositivo que imitava as funções de uma placenta.

Após muitos ajustes, os fetos se desenvolveram por três semanas e sobreviveram a um parto feito no laboratório. Em 2008, pesquisadores australianos também obtiveram bons resultados com um dispositivo semelhante, feito para uma espécie de tubarão ameaçada de extinção.

Mas criar um útero que sirva para humanos não é fácil. O principal desafio não é construir o órgão em si, mas membranas com as propriedades complexas de uma placenta, que regula o transporte de nutrientes, hormônios e dejetos. Se a ciência avançar a ponto de fazer a técnica dar certo, o útero externo pode ser uma esperança para mulheres que não tenham o órgão ou mesmo uma opção para gravidez de risco, como as em idades mais avançadas. Pois a promessa para o futuro é poder ter filhos até mesmo após a menopausa. 

Célula da vida
As mulheres estão tendo filhos mais tarde. Dados do último censo mostram que as mães acima dos 30 são responsáveis por 31,3% dos bebês nascidos no Brasil (em 2000, esse número era de 27,5%). Segundo Artur Dzik, diretor científico da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, 20% das pacientes que procuram clínicas de reprodução têm mais de 40 anos. “Muitas não produzem mais óvulos e a única forma de voltarem a tê-los seria via células-tronco. Não é ficção, a medicina está caminhando nesse sentido.” 

De fato, o uso dessas células matrizes capazes de se diferenciar em qualquer tecido do corpo humano parece ser a grande promessa da medicina da reprodução contra a infertilidade — e não apenas a feminina. Laboratórios no Reino Unido e Japão estudam como produzir espermatozoides com o formato ideal para nadar e fecundar um óvulo, tudo a partir de células-tronco. Os estudos clínicos devem começar em 30 anos. 

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As técnicas apostam em uma pesquisa pioneira da Universidade de Göttingen, na Alemanha. Em 2006, cientistas de lá conseguiram transformar células-tronco embrionárias de ratos em um material capaz de gerar sêmen quando cultivado in vitro. No experimento, os espermatozoides de laboratório fecundaram um óvulo e deram origem a embriões e, logo, a sete ratinhos. Seis deles chegaram à vida adulta. “É um claro indício de que os gametas masculinos obtidos de células-tronco embrionárias são capazes de induzir à fertilização normal”, afirmaram os pesquisadores. Mas a ciência da reprodução via células-tronco vai além e pode reverter uma das maiores verdades sobre o nascimento humano: a necessidade de que, para nascer, é sempre preciso um pai e uma mãe. 

Dois pais ou duas mães 
Em um estudo publicado em agosto de 2012 por uma universidade de Xangai (China) e outra de Washington (EUA), pesquisadores conseguiram obter óvulos de ratos em laboratório a partir de células-tronco masculinas. Os cientistas converteram o material que dá origem ao esperma em óvulos imaturos capazes de gerar embriões normalmente. “O tipo de célula conseguido em um experimento como esse depende, basicamente, da ‘sopa química’ em que as células-tronco estão imersas. Quando você muda a ‘sopa’, pode mudar o resultado”, afirma Aarathi.

Pesquisas assim, ainda que incipientes, pressupõem a lógica de que dois homens poderiam gerar um filho legítimo, de um óvulo e espermatozoide autênticos do casal. A mulher só entraria na história como barriga de aluguel — ou nem isso, caso o útero artificial venha a se tornar realidade. Seria uma gravidez sem uma mãe. Por outro lado, as pesquisas de reprodução em mamíferos também já apontam para uma gestação sem um pai biológico.

A ratinha japonesa Kaguya, nascida em 2004, foi o primeiro fruto de uma experiência de reprodução a partir de animais do mesmo sexo. Ela foi “produzida” em Tóquio, a partir da junção dos óvulos de duas fêmeas, sem a participação de um macho. O processo em que se gera um embrião sem fecundação é conhecido como partenogênese, e ocorre naturalmente em animais como a abelha e o lagarto. Para reproduzi-lo em mamíferos, os cientistas injetaram o material genético do óvulo imaturo de uma das mães no óvulo maduro da outra. Eles, então, ativaram esse óvulo combinado para que gerasse um embrião.

O experimento foi o mais perto que já se chegou de criar um nascimento virgem em mamíferos. A expectativa de Aarathi é que, no futuro, casais homossexuais possam usufruir da tecnologia. Mas o coordenador da pesquisa, Tomohiro Kono, professor da Escola de Biociência Aplicada da Tokyo University of Agriculture, afirma que o estudo não irá evoluir até a aplicação em humanos. “Absolutamente não”, disse, categórico, por e-mail. Em seguida, deu notícias da ratinha Kaguya: “Ela teve uma vida feliz e agora está no céu, com suas duas mães”.

Uma mudança em algo tão fundamental na reprodução humana — a presença de um homem e uma mulher — também gera ressalvas por afetar a concepção de maternidade e paternidade, assim como a de família. “As crianças podem não ter pai por serem frutos de um relacionamento fortuito, que terminou ou porque o pai morreu, mas em todas as situações há um pai, para o qual podem ser dirigidos sentimentos, mesmo que negativos”, afirma a especialista em bioética Mariangela Badalotti, professora da Faculdade de Medicina da PUC do Rio Grande do Sul e presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. “No caso da produção independente, esse pai não existe. Isso terá algum efeito, não necessariamente negativo. Mas qual será, só o tempo dirá.” 

Limites éticos 
Quando resolveu escrever um livro sobre formas nada convencionais de ter filhos, Aarathi inspirou-se em si mesma. Mãe de uma menina, a cientista sempre quis ter mais crianças, mas não sabe se vai realizar esse desejo porque está solteira. “Há muita gente como eu. Pesquisas sugerem, inclusive, que a primeira razão que leva mulheres a adiarem a gravidez é não terem encontrado o ‘cara certo’”, disse a autora. Ela acredita que mulheres mais velhas ou homens que não tenham parceiros também devam ter o direto de experimentar ser pai ou mãe de alguém. Embora tenha seu lado altruísta, a ideia levanta questionamentos. “Não tenho dúvidas de que a evolução tecnológica vai ultrapassar a barreira da idade, da menopausa”, afirma Badalotti. “Porém, haveria o problema da grande diferença geracional e da orfandade precoce. Além disso, os riscos de gestação em idade avançada não são realmente bem conhecidos.”

Aarathi admite que as novas técnicas não são “ciência fácil”. “Estamos falando da vida de bebês”, afirma. Mas ela acredita que as resistências serão vencidas com o tempo. Dzik concorda: “Demorou 32 anos para que o idealizador do primeiro bebê de proveta ganhasse o prêmio Nobel. Hoje, temos em torno de cinco milhões de bebês fertilizados in vitro no mundo. As pessoas viram que a técnica ajudou muitos casais.”

Para os preocupados, Aarathi esclarece que ninguém está decretando o fim do sexo: “Estou falando só de reprodução. Se o jeito natural não funciona, é preciso ter assistência médica”, afirma. “Mas nunca imaginei um futuro sem sexo, só um que ofereça mais chances.”

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Curiosidade: Chicletes

Quem diria um dia que existe um ótimo benefício em simplesmente mascar um Chicletes?

Poís é, uma pesquisa desenvolvida no Japão indica que as pessoas ao mascarem estimulam até 10 área do cérebro o que faz com que pelo menos dois centros da mente melhorem: Atenção e Movimentos.

Fonte: INFO


Mascar chiclete faz bem para o cérebro?

Mascar chiclete é um hábito que divide opiniões. Porém, um novo estudo científico concluiu que a goma de mascar faz bem para o cérebro porque estimula o pensamento e o estado de alerta.


Segundo o jornal Daily Mail, o experimento japonês analisou um grupo de voluntários enquanto eles mastigavam ou não um chiclete. Durante os testes, os participantes pressionaram um botão com o polegar da mão direita ou da esquerda, em resposta ao sentido de uma seta sobre uma tela. Quem não mastigava chiclete levou 545 milissegundos (milésimos de segundo) para reagir. Já quem estava com as gomas de mascar demorou 493 milissegundos.

Então, os pesquisadores concluíram que o tempo de reação dos que mascavam chiclete durante a experiência é até 10% mais rápido do que quem não mastigava. O estudo sugere que até oito áreas do cérebro são afetadas pelo ato e as mais ativas são as envolvidas com o movimento e a atenção.

Uma explicação dada pelos cientistas para isso é que mascar aumenta a excitação. Além disso, melhora temporariamente o fluxo de sangue para o cérebro.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Para Mudar, MUDE !

Com certeza a maioria das pessoas mudaria alguma coisa em suas vidas. Junto ao início de mais um ano, surgem novas resoluções e as esperanças se renovam com previsões e mais perspectivas para o ano de 2013. No entanto, pode-se dizer que 90% das pessoas insatisfeitas com suas vidas e que buscam algum tipo de "tranquilidade" em suas vidas decidem por não mudar suas realidades com medos exatamente dessas mudanças.

Diversas revistas, centros de informação, programas de personalidades famosas entre outros sempre nos trazem possibilidades, estas que muitas vezes podem ser boas mas que no fim das contas realmente não nos farão mudar o resultado final da equação vida.

Por exemplo, a matéria publicada na INFOMONEY (Informação que vale dinheiro) com a matéria "TOP 10 maneiras de ganhar dinheiro extra nas horas vagas" publicada em julho de 2012 tenta auxiliar os trabalhadores comuns que já possuem uma cargas de trabalho bem superior a 8 horas previstas (afinal, as horas de deslocamentos até seus trabalhos também são considerados utilizadas), ainda precisariam com malabarismos conseguir realizar as sugestões indicadas para receber uma dinheiro extra. Obviamente tudo que se fizer como atividade remunerada em nossas horas vagas pode se tornar dinheiro, basta efetivamente cobrar pelo que é feito ou pelo que se entregar como produto. No entanto, dentre as 10 possibilidades citadas no artigo (Aulas particulares, Artesanato, Computadores e internet, Do velho para o novo, Dog walker, Doces, Na música, Quase um marido de aluguel, Consultoria e Imposto de renda) nenhuma das idéias permitirá que a pessoas desvincule a sua remuneração de suas horas.


Como assim? Independente do tipo de serviço ou produto indicado na matéria, a pessoa continua presa ao seu trabalho de modo, se algum dia, por mais que o seu negócio extra tenha dado certo, ela parar sua atividade extra, esta renda tende a zerar em curto espaço de tempo.

Neste momento que surge a pergunta que deveria efetivamente ser apresentada a todos nós:

Que negócio ou atividade permitirá que, ao mesmo tempo que eu trabalhe em meu emprego tradicional, permita ter uma renda extra e como fazê-la com o passar do tempo trabalhar para mim ao invés de eu trabalhar para ele de modo que o rendimento continue aumentando mesmo com a redução da carga de trabalho?

A resposta: ATIVOS

Ativos neste caso possui o significado de algo que lhe gere renda.
Para explicar a praticidade da realidade, nada melhor que exemplos.

Um apartamento em que mora: Passivo
Porque: Você Gasta água, luz e gás, gasta com condominio, o valor normalmente se deprecia, paga IPTU, etc...

Um apartamento seu alugado: ATIVO
Porque: Você ganha um valor adicional por mês pelo bem sem que tenha que efetivamente estar trabalhando. O aluguel chega a sua conta ou ao seu bolso mesmo que você tenha dormido o mês inteiro.

Um carro: PASSIVO
Porque: Você gasta com gasolina, gasta com IPVA, gasta com...

Uma loja de Franquia: ATIVO
Porque: Os vendedores continuarão vendendo por você (o chefe) e a renda continuará fluindo

Para desvincular as suas horas trabalhadas de sua remuneração, você precisa colocar um plano em ação com dois pontos principalmente: Trabalhe com ativos e que você não seja o responsável por trabalhar com eles. De nada adiantará se você mesmo abrir um negócio mas tiver que usar suas horas para fazer o negócio funcionar. A médio/longo prazo, o negócio tem que se movimentar sozinho.

A maioria das pessoas precisa mudar, sabe disso mas tem medo desta mudança porque obviamente existem alguns riscos relacionados às mudanças. Àqueles que creem fielmente que pular ondas no final do ano e que estão esperando um grande prêmio ou herança para mudar de vida, provavelmente continuará assim por mais um tempo. Mesmo que que o "bom velhinho" Eistein um dia tenha dito


"... Não há maior sinal de loucura do que fazer uma coisa repetidamente e esperar a cada vez um resultado diferente ..."

Ouso acrescentar ainda que Não existe uma Grande Vitória sem uma Grande Batalha

Não me escoderei mais de tudo que posso ser ! 

Que comece a Batalha !

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Faculdade de Vida - Habilidades de Mercado



Claramente fazer uma boa faculdade nos trás diversas vantagens competitivas de mercado, no entanto, não são as habilidades adquiridas no colégio e universidades que realmente farão do profissional um destaque ou diferencial no mercado.



De modo geral, o que diferencia os profissionais dentro de seus grupos de trabalho não refere-se a parte técnica e sim com relação as habilidades ou proficiências pessoas e comportamentais e por isso as empresas tem valorizado cada vez mais estas competências. Tome os principais ganhos de performance após profissionais terminarem seus MBAs bons (não aqueles que qualquer um faz, mas sim aqueles reconhecidos mundialmente).

Abaixo, encontra-se uma matéria que foi publicada na INFO que mostra algumas desssa habilidades.

11 habilidades que o mercado exige e a faculdade não ensina


Sair da formatura com notas elevadíssimas em todas as disciplinas não é garantia de que o recém-formado seja um excelente profissional. Ao contrário.Especialistas consultados por EXAME.com são unânimes ao afirmar que entre os conhecimentos compartilhados nas universidades brasileiras e o que o mercado de trabalho exige para o crescimento na carreira há uma grande lacuna. E não estamos falando apenas de preparo técnico.

“As pessoas aprendem a resolver problemas de forma separada e, de repente, precisarão resolver todos estas questões em um problema só”, diz o coach educacional Renato Casagrande.

“Faltam aquelas competências que os americanos chamam de “soft skills”, como comunicar-se bem, avaliar o que cada um é capaz, montar e motivar uma equipe, além de uma série de outras coisas que levam à uma performance melhor”, diz Armando Dal Colletto, diretor acadêmico da Business School São Paulo.

1 - Ser multicultural (na prática) - Fora a possibilidade de ter um intercambista na turma ou estudar por um período em uma universidade estrangeira, poucas são as iniciativas oficiais de muitas universidades por aí para colocar os alunos em contato direto com diferentes culturas.

No mercado de trabalho o cenário é outro: o chefe pode ser coreano, o colega da mesa ao lado, espanhol, a empresa parceira, indiana e o cliente, chinês. A falta de profissionais qualificados no país, a internacionalização das empresas brasileiras e o desembarque de grupos globais por aqui aproximou a rotina corporativa do cenário de Babel.

E inglês fluente não é tudo. De detalhes culturais para negociar melhor até gestos pequenos que contribuem para um boa convivência: “É preciso um entendimento das diversidades”, afirma Dal Coleto.

2 - Trabalhar em equipe - Não se engane: os tradicionais trabalhos em grupos da faculdade quase não preparam ninguém para atuar em uma equipe. Motivo? “Quando organizam os grupos de trabalho, os alunos escolhem seus amigos, pessoas com quem se identificam e, no mínimo, a partir de pontos que os aproximam”, diz Casagrande.

Na vida profissional, a história é diferente. Ninguém (exceto o próprio chefe) escolhe com quem vai trabalhar. E, ao contrário da tônica típica dos grupos de faculdade (em que as pessoas tendem a ser parecidas), para uma equipe dar certo no trabalho é essencial que seja composta por pessoas com perfis complementares e, portanto, diferentes, afirma o especialista.

“E, além de tudo, os alunos não aprendem a compartilhar ideias: Para facilitar a a própria vida, dividem tarefas”, diz Casagrande.

3 - Fazer networking - Seja por ficar centrado no próprio círculo de amigos e até por uma questão cultural, a faculdade raramente desmistifica a capacidade de fazer networking ou expandir sua rede de contatos profissionais.

“As pessoas têm vergonha de se aproximar dos outros com uma segunda intenção”, diz Gustavo Furtado, fundador da Tricae. E as universidades quase nunca criam meios para que esta visão seja mudada. “Nos Estados Unidos, em todo e qualquer evento as pessoas são estimuladas a se apresentar e falar a sua história”, diz.

4 - Ser interdisciplinar - Na faculdade, as disciplinas até podem ser apresentadas em dias ou semestres diferentes. Mas, na rotina corporativa, o conhecimento adquirido de cada uma delas deve ser usado de forma integrada – algo que, infelizmente, o ensino tradicional ainda não sabe manejar.

5 - Falar em público - “Nas apresentações de trabalho, geralmente, só fala quem já tem boas habilidades de comunicação. O mais analítico tende a não falar”, diz Joseph Teperman, CEO da Flow. E, na carreira, apresentar-se em público é quase um requisito básico em todas as carreiras – mesmo que seja para uma plateia composta apenas por seus chefes.

6 - Como escolher a carreira - A decisão por qual curso superior seguir é apenas o primeiro passo em direção a escolha da carreira que é mais coerente com você. Assim que o diploma é entregue na colação de grau é que começam as verdadeiras escolhas decisivas para a trajetória profissional.

O problema é que a faculdade ensina pouco para este momento. “Não há parceria com as empresas ou consultorias de recrutamento. O profissional sai da faculdade sem saber onde estão e quais são as principais oportunidades do mercado”, diz Furtado, da Tricae.

Muitas vezes, sem saber muito bem qual rumo seguir. “A pessoa acaba seguindo a carreira daquele primeiro estágio que ela conseguiu ou parte para um jogo de tentativa e erro”, diz Teperman.

7 - Liderar e gerir pessoas - Exceto por quem se aventura em uma empresa júnior, centros acadêmicos, atléticas ou outros movimentos estudantis, raras são as chances que um graduando tem para treinar a arte de liderar uma equipe. E isso demanda inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar pessoas. “Tem uma parte da rotina do executivo, que nem um curso de pós ajuda”, afirma Maurício Trezub, CEO da Ciashop.

8 - Contratar - “Contratar pessoas para trabalhar com você não é a mesma coisa que convidar um colega para fazer um trabalho”, diz Maurício Trezub, CEO da Ciashop. E muita gente só descobre o tamanho deste desafio quando tem que recrutar pela primeira vez.

“A ajuda, muitas vezes, vem de um superior imediato”, diz Teperman. Mas nem sempre aparece. “Muitos acham que as únicas pessoas boas são aquelas que são espelho delas em vez de pessoas com características complementares a dela”, afirma.

9 - Negociar - Nas estruturas tradicionais que a maioria dos cursos de graduação estão assentados há pouco espaço para que o aluno tenha voz e, consequentemente, aprenda a negociar. No máximo, as discussões e os acordos são fechados dentro dos grupos de trabalho – feitos, geralmente, com pessoas parecidas. “Não se aprende a vender ou comprar uma ideia. As pessoas chegam muito ingênuas no mercado”, diz Teperman.

10 - Ler ambientes - No mundo corporativo é preciso ser autentico, mas também é essencial se adequar. “Antes de se soltar é importante entender qual é a cultura daquela área para, então, vestir a máscara corporativa”, diz Teperman. Na faculdade, esta adequação raramente é uma exigência. “Se você era da turma da frente nunca foi obrigado a sentar com a turma de trás”, afirma.

11 - Portar-se em uma reunião - “As empresas estão mais participativas e menos patriarcais. Com isso, os mais novos são envolvidos nas reuniões desde cedo”, afirma Teperman. Seja por não saber ler ambientes direito, negociar ou falar em público, poucos recém-formados estão prontos para encarar esta missão.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Mais Atlético e mais Inteligente

Sim, ao contrário do que muito se diz por ai, os atletas possuem potencial de ficarem mais inteligente. Pelo menos mais potencial.

Com o começo de um novo ano e um final de ano com farturas de comida no Natal e Ano Novo, nada melhor que exercício, isso mesmo, exercícios e uma dieta com alimentação saudável passam a ser o foco de grande parte dos preocupados com a saúde.

Não significa que ao fazer exercícios você se tornará um gênio, mas segundo a reportagem publicada na Galileu, os exercícios físicos ajudam na produção de novos neurônios. Isso mesmo, novos neurônios.
Esqueça aquela besteria de que não produzimos mais neurônios desde que passamos da nossa infância.

Fonte: Galileu

Fazer exercícios físicos nos deixa mais inteligentes?
Entenda como você ganha novos neurônios e deixa os existentes mais espertos ao se exercitar


Sim. Em uma leva de estudos recentes, os neurologistas descobriram que fazer exercício produz novos neurônios e aumenta a atividade cerebral. “O cérebro passa a funcionar melhor e fica mais preparado para armazenar informações”, diz Ricardo Arida, professor de Neurofisiologia e Fisiologia do Exercício da Unifesp.

Qualquer tipo de exercício faz bem para o sistema nervoso, mas as atividades aeróbicas (correr, caminhar, andar de bicicleta, nadar) são mais eficientes no aumento do fluxo de sangue para o cérebro e na produção das substâncias químicas que regulam o sistema neurotransmissor. Os neurônios existentes se tornam capazes de fazer mais conexões. E outros novos nascem (esqueça aquela história de que paramos de produzir células do sistema nervoso na infância: não é verdade). 

Com a atividade física, os neurônios surgem especialmente no hipocampo, área responsável pela aprendizagem e memória. “Ao caminhar ou correr, não estamos apenas melhorando o funcionamento dos sistemas muscular, respiratório e cardíaco”, afirma a psicóloga e neurologista norueguesa Astrid Bjørnebekk, pesquisadora do instituto Karolinska.

E não é preciso ser maratonista. “Trinta minutos de caminhada, três vezes por semana, já provoca impacto positivo logo no primeiro mês”, diz Arthur Kramer, professor de neurociência da Universidade do Illinois.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Produtividade Já

Com a volta dos dias e mais dias de trabalho depois de um final de ano muito cheio, os efeitos do relaxamento e da desconexão com os trabalhos mais árduos faz com que naturalmente as pessoas sejam menos produtivas nos escritórios.

Para driblar este problemas, que tal algumas receitas e dicas?

Em matéria publicada na Galileu, surge alguns pontos levantados com relação ao que se pretende fazer e o que realmente conseguimos com a nossa pura força de vontade fazer. Muitas vezes os modos que abordamos certas atividades são responsáveis pela falta de sucesso esperado.

Fonte: Galileu

Eficiência Já

Do que precisa para atingir um objetivo ou concluir um projeto? Você pode responder que necessita de força de vontade, de conhecimento, de dinheiro. Mas certamente ter tempo é fundamental. Para a psicóloga Marciliana Correa, no entanto, a ajuda do relógio nem sempre é tão importante, já que prazos longos são cada vez mais raros mesmo. “O melhor é aprender métodos para driblar os desperdiçadores de tempo, que são comportamentos que prejudicam o desempenho”, explica.

Marciliana, que é especialista em consultoria e treinamentos em gestão de profissionais, afirma que existem alguns hábitos que só atrapalham e fazem com que as pessoas não consigam organizar o (pouco) tempo que têm para executar suas (muitas) tarefas.

Aqui ao lado você vai conhecer algumas dessas “armadilhas” e aprender algumas técnicas que podem ajudá-lo a driblar esses maus comportamentos, para mudar seu modo de pensar e se comportar de maneira mais eficiente e produtiva.

Procrastinação
O trabalho que precisa ser feito é muito chato. Ou é demorado. Ou é extremamente difícil. Não importa qual é a desculpa, o procrastinador sempre acha um jeito de deixar para depois o que deve ser feito agora. Uma pesquisa da DePaul University, de Chicago (EUA), estimou que 20% dos americanos fazem isso cronicamente. Mas essa atitude só complica a situação, é claro: o que tinha um prazo longo acaba sendo feito na correria, e o trabalho se torna mais suscetível a erros. Sem contar com o risco de se perder prazos e, consequentemente, clientes, o emprego, o contrato... 

As soluções: 
- Divida as tarefas mais chatas em pequenas etapas e comece o dia com elas. Mais cansado, você faz as legais. 
- Identifique e lute contra as desculpinhas esfarrapadas que você inventa para si e com a autoindulgência. Alguns pensamentos comuns do procrastinador: "eu mereço um descanso", "depois eu compenso o tempo perdido" ou "hoje estou triste”. 
- Aceite o fato fundamental: adiar não é uma solução. Pode ser um alívio agora, mas trará problemas piores depois.

Perfeccionismo
O mesmo trabalho é refeito uma, duas, cinco vezes, mas o perfeccionista ainda acha que deve melhorá-lo. Ele está sempre insatisfeito e tenso durante as tarefas, que o leva à depressão e à ansiedade. O perfeccionismo torna o trabalho mais lento, o que pode prejudicar o cronograma de projetos pessoais ou profissionais e dificultar o relacionamento com outras pessoas. 

As soluções 
- “Cuidado com o pensamento 'ou tudo ou nada'", alerta Marciliana. O fato é que as pessoas esperam um trabalho de boa qualidade, executado no prazo estabelecido. Simples assim. 
- Aceite entregar um trabalho bom, e não um perfeito. Afinal, uma tarefa perfeita entregue fora do prazo não serve para mais nada. 
- Observe o padrão de trabalho dos colegas — esse é um bom parâmetro de referência. Se tiver tempo de fazer algo melhor, ótimo. Se não tiver, não precisa superar todo mundo em cada tarefa. 

Desorganização
É impossível encontrar o relatório que ficou sob os papéis da mesa, e o presente da mãe é sempre comprado de última hora. O desorganizado perde compromissos, não se prepara para reuniões, gasta tempo à toa procurando coisas na bagunça. "Ele vive apagando incêndio", diz Marciliana. E coloca uma carga extra de pressão sobre si, com a sensação de que não tem controle de nada. 

As soluções 
- O básico: tenha uma agenda. Pode ser de papel, no computador ou no smartphone — o que combinar mais com seu perfil. 
- Separe um tempo à noite ou no início da manhã para programar o dia e anote todas as atividades planejadas. 
- Insista nesse hábito. No começo, é comum a sensação de sobrecarga, por causa do trabalho atrasado. “Mas tudo melhora em uma semana”, promete Marciliana. 

Falta de disciplina
Você precisa concluir um relatório e entregar a apresentação de um projeto para o chefe, mas resolve achar um tempinho para atualizar o status do Facebook e acaba se enrolando. Quem sofre com falta de disciplina tende a deixar de lado o que exige dedicação e empenho. Isso aumenta o risco de perder boas oportunidades na vida, por causa de distrações ou de coisas inacabadas. 

As soluções 
- Estabeleça metas realistas — as de curto prazo dão motivação para continuar. 
- Livre-se de distrações: redes sociais, e-mail e até telefone podem ficar de lado ao menos nas primeiras horas de trabalho do dia para você se concentrar. 
- Seja sincero com os colegas que o chamam para vários cafés. Diga que precisa focar no trabalho. 
- Se o chefe o cobra demais, não dê respostas vagas como "está tudo sob controle". Em vez disso, dê retornos objetivos sobre o andamento das coisas — isso inibirá novas perguntas. 
- Concentre-se sobre o que é importante, e diminua ou elimine as tarefas que não são fundamentais.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Bateria Biológica

A utilização dos Smart Grids é fantástica sem sombra de dúvida. Utilizar ainda veículos elétricos na rede  com abastecimentos, recargas e vendas da energia à rede parece então magia do cinema. Um dos possíveis problemas a implementação dos veículos elétricos no mundo encontra-se na questão das baterias, que possuem vida útil determinada baixa e além disso são feitas com materiais de recursos bem limitados.

Para contornar este problema de abastecimento de materia prima, surgiu uma nova tecnologia que utiliza matérias biológicas para a fabricação de baterias. Esta tecnologia pode revolucionar o campo das baterias tanto do ponto de vista de financeiro com do ponto de vista ambiental (descartes).

Leia abaixo um pouco mais sobre a tecnologia que esta surgindo:

Fonte: Tecnmundo
Raiz de planta é usada para criar bateria ecológica

Nova bateria de íon-lítio utiliza corantes para baratear processos e proteger o meio ambiente.

Raiz de planta é usada para criar bateria ecológica
(Fonte da imagem: Reprodução/CCNY)

Um grupo de pesquisadores acaba de encontrar uma alternativa mais “verde” para a produção das onipresentes baterias de íon-lítio — utilizadas em uma infinidade de eletrônicos portáteis. A nova bateria sustentável utiliza a purpurina, um corante vermelho-amarelado extraído da raiz de plantas do gênero Rúbia — usadas há milhares de anos para tingir roupas.

A primeira vantagem (um tanto óbvia) é que a substância não faz uso de processos dispendiosos e poluidores de mineração. Atualmente, o lítio óxido de cobalto (LiCoO2) é o material primordialmente utilizado para a formação de cátodos nas referidas baterias. Entretanto, a extração do cobalto e sua posterior combinação com o lítio é um processo bastante caro, envolvendo ainda uma enorme quantidade de energia.

Segundo o pesquisador Arava Leela Mohana Reddy, em texto publicado pela Rice University (Houston, Texas, EUA), considerando-se o alto consumo de energia envolvido na reciclagem, o resultado são 72 quilos de dióxido de carbono emitidos para a atmosfera para cada quilowatt utilizado no processo.

Carbonilas e hidroxilas eletrificadas

Raiz de planta é usada para criar bateria ecológica

(Fonte da imagem: Reprodução/CCNY)

Conforme mostrou a pesquisa conduzida pela referida universidade — em conjunto com as forças armadas estadunidenses e a City College of New York —, além da purpurina, várias outras moléculas coloríficas de origem biológica também oferecem alternativas com bom potencial, além de agredirem menos o meio ambiente. Isso em razão de grupos de carbonilas e hidroxilas, os quais permitem a passagem de elétrons.

“Esses sistemas aromáticos encerram moléculas ricas em elétrons livres, os quais são facilmente coordenados com o lítio”, explicou o professor de química do City College, George John.

Transformar a purpurina em um eletrodo pode ser feito em temperatura ambiente. Trata-se de um processo simples que envolve a dissolução da purpurina em solvente de álcool e a adição de sais de lítio. No que diz respeito às previsões, os pesquisadores afirmam que o domínio pleno dos mecanismos utilizados no processo deve fazer com que a bateria “verde” seja produzida comercialmente em breve.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Projeto Sensacional - Energias Limpas


Muitos estudiosos prevem um grande choque em quase todos os setores de produção mundial no momento em que os combustíveis fósseis acabarem, no entanto, cada dia mais as energias novas promovem inovações e tendências de melhoria de viabilidade técnica.

Na matéria abaixo, pode-se notar um projeto que conseguiu combinar diversas fontes de geração de energia renovável: Energia maremotriz, solar, eólica e de biocombustíveis.

Fonte: Galileu


Uma onda de energia limpa
Projeto usa mar, sol, vento e lixo para gerar eletricidade e acabar com queima de diesel no paraíso de Fernando de Noronha

Natural e limpinho: Usina que aproveita movimento das ondas vai atender à maior parte da demanda energética do arquipélago
Quando Américo Vespúcio chegou a Fernando de Noronha, em 1503, chamou o local de “verdadeira maravilha da natureza”. Os turistas de hoje parecem concordar com sua opinião, porque o número de visitas à ilha não para de crescer desde a década de 1990. Para eles, no entanto, não basta uma bela paisagem, golfinhos no mar e atobás no céu. É preciso certo conforto — como TV, ar-condicionado e banho quente no quarto da pousada. Haja energia.

Para atender a essa demanda, a ilha apela para a Usina Termelétrica de Tubarão. Ela queima uma média de 310 mil litros de diesel por mês, para gerar 3,2 MW, fazendo muito barulho e poluição. Além disso, o combustível precisa ser transportado de navio para a ilha — já pensou se um acidente o derrama no mar? Felizmente, tudo isso tem data para acabar, graças a um projeto de R$ 35 milhões que vai revolucionar a geração de energia do santuário ecológico.

Ainda este ano, entram em funcionamento duas usinas solares e 13 geradores eólicos. Ano que vem, é a vez de uma usina de pirólise, que queima o lixo não reciclável de modo controlado, gerando menos poluição do que uma incineração normal — e energia! De quebra, ela resolve o problema das 3 toneladas de resíduos geradas por dia no arquipélago, que são enviadas ao continente por R$ 15 mil mensais.

A maior novidade, no entanto, será uma usina marítima, prevista para funcionar em 2014. A tecnologia usa barcas fixadas no fundo do mar, com pás flexíveis que transformam a energia do vai e vem das ondas em eletricidade. O mecanismo já foi testado no mar de Peniche, área portuguesa de preservação ambiental com características semelhantes às de Noronha. “Ela não agride o ambiente. Como o mar é aberto, a placa funciona até como uma proteção para a vida no mar”, diz Fernando Machado, da Secretaria de Ciência e Tecnologia do governo de Pernambuco e responsável pelo projeto.

ONGs e órgãos de preservação ambiental, como de praxe, ainda se mostram desconfiados. “Ainda não podemos afirmar nada”, diz Ricardo Araújo, chefe do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. “A usina pode ter influência para corais e peixes do local.” O governo de Pernambuco afirma que todos os projetos se enquadram nas exigências da legislação ambiental vigente, tanto federal quanto estadual. “Mas só teremos uma resposta conclusiva sobre o impacto ambiental de todos os sistemas quando os equipamentos estiverem instalados de fato”, pondera Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Brasil.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Teletransporte - Objetos Macroscópicos

O teletransporte de matéria sempre foi um sonho da humanidade desde que seus conceitos e aplicações foram popularizados pelos famosos filmes e episódios de Jornada nas Estrelas.
Alguns anos atrás, conseguiu-se teletransportar a menor unidade de matéria do mundo a uma distância de 10 cm utilizando uma quantidade de energia absurda.

Conforme pode-se perceber nesta outra notícia, as tão "pequenas" unidade de massa estão um pouco "maiores". Embora ainda estejamos longe de alcançar o teletransporte de objetos propriamente ditos, esta tecnologia viabilizaria a internet quântica.

Quer entender um pouco mais? Leia a matéria abaixo e surpreenda-se.

Fonte: Galileu


Cientistas fazem teletransporte quântico entre dois objetos macroscópicos

Isso não quer dizer que estamos próximos de nos teletransportar - mas é um passo em rumo da internet quântica

Esquema que explica o teletransporte quântico, caso você queira tentar em casa. Pesquisadores chineses da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, em Hefei, foram capazes de realizar um teletransporte quântico entre dois grupos de átomos (objetos macroscópicos) pela primeira vez. E, acredite se quiser, essa não é uma descoberta da física que está muito longe do 'mundo dos mortais'. Ela pode significar mais um passo na direção da internet quântica.

Editora Globo

Como? Ao transportar informação entre dois aglomerados de átomos separados por 150 metros de distância, cientistas replicaram, em menor escala, como funcionaria um roteador da internet quântica. Basicamente, ao transmitir esses dados, eles saem de um ponto e aparecem diretamente no outro, sem viajar pelo meio do caminho - o que seria extremamente significativo em termos de velocidade.

Apesar do teletransporte quântico já ter sido realizado anteriormente, ele tinha sido feito entre dois objetos menores, como fótons e íons. Como envolve objetos maiores, que simulariam roteadores, é a prova definitiva que a internet quântica pode existir fora do laboratório.

O próximo desafio, no entanto, não é nada fácil. Estruturas similares precisam ser construídas, mas de forma que durem mais do que os nanosegundos que duram atualmente, para que possam transmitir quantidades maiores de informação.