sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Mais Atlético e mais Inteligente

Sim, ao contrário do que muito se diz por ai, os atletas possuem potencial de ficarem mais inteligente. Pelo menos mais potencial.

Com o começo de um novo ano e um final de ano com farturas de comida no Natal e Ano Novo, nada melhor que exercício, isso mesmo, exercícios e uma dieta com alimentação saudável passam a ser o foco de grande parte dos preocupados com a saúde.

Não significa que ao fazer exercícios você se tornará um gênio, mas segundo a reportagem publicada na Galileu, os exercícios físicos ajudam na produção de novos neurônios. Isso mesmo, novos neurônios.
Esqueça aquela besteria de que não produzimos mais neurônios desde que passamos da nossa infância.

Fonte: Galileu

Fazer exercícios físicos nos deixa mais inteligentes?
Entenda como você ganha novos neurônios e deixa os existentes mais espertos ao se exercitar


Sim. Em uma leva de estudos recentes, os neurologistas descobriram que fazer exercício produz novos neurônios e aumenta a atividade cerebral. “O cérebro passa a funcionar melhor e fica mais preparado para armazenar informações”, diz Ricardo Arida, professor de Neurofisiologia e Fisiologia do Exercício da Unifesp.

Qualquer tipo de exercício faz bem para o sistema nervoso, mas as atividades aeróbicas (correr, caminhar, andar de bicicleta, nadar) são mais eficientes no aumento do fluxo de sangue para o cérebro e na produção das substâncias químicas que regulam o sistema neurotransmissor. Os neurônios existentes se tornam capazes de fazer mais conexões. E outros novos nascem (esqueça aquela história de que paramos de produzir células do sistema nervoso na infância: não é verdade). 

Com a atividade física, os neurônios surgem especialmente no hipocampo, área responsável pela aprendizagem e memória. “Ao caminhar ou correr, não estamos apenas melhorando o funcionamento dos sistemas muscular, respiratório e cardíaco”, afirma a psicóloga e neurologista norueguesa Astrid Bjørnebekk, pesquisadora do instituto Karolinska.

E não é preciso ser maratonista. “Trinta minutos de caminhada, três vezes por semana, já provoca impacto positivo logo no primeiro mês”, diz Arthur Kramer, professor de neurociência da Universidade do Illinois.

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