segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Impactos da Pintura

Muitos buscam criar, modificar ou adaptar soluções ou produtos para assim conseguir ofertar um serviço ou produto que os faça ganhar muito dinheiro.

Partindo deste princípio, uma empresa de tintas tem conseguido revolucionar de modo fantástico.
Com um nanotecnologia embarcada em seus produtos, a tinta mencionada na reportagem a seguir é capaz de proporcionar ótimos isolamentos acústico e térmico ao material pintado.

Tal aplicação foi testada em um dos trens do metrô de São Paulo na linha vermelha. Conforme a reportagem, "...Após a aplicação, o nível de ruídos dentro do vagão diminui 33% e a sensação térmica num trem lotado, que poderia chegar aos 32 °C, agora se mantém entre 23 °C e 25 °C...".


Imaginem as possíveis aplicações deste material substituindo outros materiais bem mais volumosos, caros, aumento da eficiência de sistemas, aplicação em equipamentos mecânicos, pintura de paredes, tetos e chãos de apartamentos... O limite da aplicação esbarra no limite da imaginação da aplicação.

Fonte: Galileu

Uma mão (de tinta) contra o barulho

Pintura hi-tech tira 33% do ruído do metrô de SP e ainda ajuda a refrescar passageiros

Se a superlotação do Metrô de São Paulo parece longe de um fim, o calor nos vagões e o barulho já são combatidos com uma pincelada tecnológica. A companhia começou a aplicar uma camada de tinta spray hi-tech na parte interna dos vagões de trens antigos para fazer o isolamento térmico e acústico do ambiente. 

Como os veículos vão ganhar ar-condicionado, a tinta deve dificultar a entrada de calor externo e abafar o barulhão que o simples passar do trem pelos túneis produz. “Isso graças a uma espécie de ‘efeito Suflair’”, diz Antônio Carlos Storani, químico da Nanotech, empresa que desenvolveu a tecnologia a pedido do Metrô. A tinta é composta por milhares de bolinhas de ar — como as do chocolate, mas microscópicas. Como o ar é um condutor de calor ruim, a pintura dificulta que a temperatura externa seja transferida ao interior do trem pela parede metálica. O mesmo acontece com o som: a estrutura faz as ondas sonoras perderem sua intensidade. 

Isolamento térmico e acústico não é novidade, mas normalmente é feito com materiais como as espumas que cobrem as paredes de estúdios de gravação. O isolamento por tinta spray só foi feito em um dos trens da linha vermelha de São Paulo (a ideia é pintar mais 16 unidades até 2014), mas já traz bons resultados. Após a aplicação, o nível de ruídos dentro do vagão diminui 33% e a sensação térmica num trem lotado, que poderia chegar aos 32 oC, agora se mantém entre 23 oC e 25 oC. O material usado é caro: R$ 30 o metro quadrado de pintura. Mas se o custo cair, talvez no futuro consigamos reduzir o barulho da rua com uma simples mãozinha extra de tinta na parede de casa.

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