quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Na Linha da Sustentabilidade



Seguindo as tendências de sustentabilidade, trago aqui dois projetos ou exemplos de aplicações de conceitos que estarão cada vez mais presentes no dia a dia do ser humano. Reaproveitamento para otimização do consumo de energia e utilização de geração distribuida proporcionada por unidades autônomas.

A Primeira reportagem trata de uma estação de trem em Estocolmo que utiliza o calor dos seus passageiros como forma complementar de aquecimento de uma edificação próxima que chegou a economizar 25% da energia gasta em aquecimento. A segunda reportagem retrata um exemplo de como os veículos elétricos poderão atuar na diminuição dos picos de consumo se injetarem a potência armazenada em suas baterias nos momentos de pico a fim de economizar energia.

Alguns estudiosos prevêm um limite na capacidade de pessoas no mundo e a grande questão que sempre é levantada é: E SE este número só aumentar desenfreadamente sem que se estabilize em um número. Estas novas condições permitirão que o limite aumente e assim por diante a tecnologia vai stressando cada vez mais o tênue equilíbrio entre a Terra e seus passageiros.

Calor Humano
Temperatura corporal dos passageiros de estação de trem é usada para aquecer prédio

Michell Zappa

Quem já andou de ônibus ou metrô em horário de pico sabe: muita gente espremida em um mesmo espaço gera calor. Seja no verão brasileiro ou no inverno sueco. A diferença é que lá o sufoco virou experimento científico que já foi colocado em prática. Na estação de trem central de Estocolmo, capital do país, o calor gerado pelos 250 mil passageiros diários abastece o sistema de aquecimento de um edifício de escritórios que fica do outro lado da rua. O mecanismo é muito simples. Ao regular a temperatura da estação, o ar condicionado absorve o calor do ambiente. “O sistema de refrigeração funciona como uma geladeira doméstica”, diz Klas Johansson, diretor da divisão de meio ambiente da Jernhusen, empresa de estratégias para estações de trem. Por isso, ao produzir ar frio, o aparelho gera também calor, que normalmente é descartado. Nesse caso, porém, esse calor produzido é enviado por tubulações ao edifício da frente. Ali, ele encontra o sistema de aquecimento central que, por sua vez, envia a água fria que descartaria de volta à estação, para esfriamento dos aparelhos de ar-condicionado. Um ciclo completo que gera economia. “A expectativa é uma redução de 25% no gasto de energia no edifício este ano”, diz Johansson. Se na gélida Estocolmo os passageiros conseguem aquecer um prédio inteiro, imagine no horário de pico do metrô paulistano.
Daniel das Neves

Fonte: Galileu

Bateria de Carro faz Casa Funcionar por Dois Dias


Li hoje uma notícia da AFP muito interessante sobre um novo projeto da Nissan para seu carro elétrico Leaf.
Ele permite que o veículo abasteça uma casa com sua bateria por até dois dias – e, detalhe, como vários eletrodomésticos ligados.

O sistema, chamado de “Leaf to Home”, ligará a bateria de lítio-íon do carro ao painel de energia da casa. A capacidade de 24 kilowatt/hora dos carros seria, de acordo com a Nissan, equivalente ao consumido em uma casa japonesa em dois dias.
O output de 6 kilowatts seria suficiente para rodar aparelhos como geladeira, ar condicionado e máquina de lavar, tudo ao mesmo tempo.
A nova tecnologia deve começara ser comercializada no Japão em março do ano que vem e a ideia é que funcione como back-up em casos de emergência ou blecaute. A Nissan sugere ainda que as baterias possam ser recarregadas de madrugada, horário de menor consumo de energia, e usadas nas casas nos horários de pico – evitando, assim, sobrecarregar a rede.


Fonte: INFO

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