sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Imitando a Natureza - Energia Eólica

Segue abaixo uma reportagem muito interessante que visa o estudo da sábia natureza.

Imitando seus efeitos o homem procura aprimoramento tecnológico na geração de enegia eólica com turbinas de pequeno porte.

Os estudos ainda não permitem a criação de um protótipo porém possibilita a sugestão a novos formatos de aerogeradores.

Asa de libélula inspira design de turbina de vento


A forma como uma libélula permanece estável durante o vôo está sendo imitada para desenvolver micro turbinas eólicas que possam suportar ventos fortes
por Redação Galileu
As turbinas eólicas têm que trabalhar bem em ventos fracos, mas devem evitar girar muito rápido quando acontece uma tempestade com ventania, caso contrário, seu gerador é sobrecarregado. Para contornar esse problema, grandes turbinas usam lâminas especialmente concebidas que aumentam a resistência quando há ventos em alta velocidade. As lâminas têm um sistema informatizado que ajustam seu ângulo em resposta à ventania. Esta tecnologia é cara demais para o uso com turbinas menores e em menor escala porque elas não produzem eletricidade suficiente para compensar o custo. É aí que aparecem as libélulas.

Editora Globo
Asa da libélula inspira design de micro turbina de vento

Conforme o ar flui entre as asas de uma libélula, pequenos picos em sua superfície criam uma série de vórtices giratórios. Para descobrir como esses vórtices afetam a aerodinâmica do inseto, o engenheiro aeroespacial Akira Obata, da Universidade Nippon Bunri, em Oita, no Japão, filmou um modelo de asa de libélula atravessando um grande tanque de água misturada com pó de alumínio. Ele notou que a água fluiu sem problemas em torno da vórtices, como uma esteira correndo sobre rodas, com pouca resistência em velocidades baixas.

Obata constatou que o fluxo de água ao redor da asa da libélula é o mesmo em baixas velocidades, mas, ao contrário de uma asa de avião, o seu desempenho aerodinâmico cai drasticamente quando a velocidade da água ou o tamanho da asa aumentam. Como o fluxo de ar se comporta da mesma forma como a água, o experimento explica a estabilidade do inseto em baixas velocidades, afirma Obata.

O engenheiro usou a descoberta para desenvolver um modelo de baixo custo de turbina de vento com pás de apenas 25 centímetros que incorporam as mesmas deformidades encontradas nas asas da libélula. Nos testes em que os ventos foram de 24 km/h a 145 km/h, as lâminas se dobraram em forma de cone ao invés de girarem mais rápido, sobrecarregando o sistema. O protótipo gera menos de 10 watts de eletricidade, o que seria suficiente para recarregar celulares ou acender lâmpadas de LED.
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