quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Energia em 2050

Como estou sem tempo, colocarei aqui algumas matérias que encontro interessante


Fonte: Jornal da Energia

Energia eólica irá corresponder a 50% da matriz da União Europeia em 2050

Dinamarca, Reino Unido, Portugal e Espanha terão os maiores índices de energia dos ventos no bloco
Por Paulo Silva Junior

Crédito: Getty Images
A geração de energia eólica irá corresponder a 50% de toda a eletricidade produzida pela União Europeia em 2050, afirma a nova edição do Pure Power, estudo realizado pela Associação Europeia de Energia Eólica (EWEA, na sigla em inglês). Hoje, os 181,7TWh consumidos via força dos ventos representam apenas 5,3% de toda a energia gerada; na metade do século, o número chegará a 2.512TWh.
Na estimativa de crescimento prevista no estudo, a participação das eólicas nos países europeus chegará a 16% em 2020 e 29% em 2030. Os investimentos anuais no período, estimados em 12,65 bilhões de euros para este ano, passarão o patamar de 20bi de euros/ano em 2017, mantendo-se em patamares entre 22bi e 26bi de euros anuais na década seguinte.
O crescimento da participação da fonte é previsto para todos os países do bloco. Na França, por exemplo, país majoritariamente abastecido pela energia nuclear, a geração eólica passará dos atuais 2,3% da matriz para até 12,5% em 2020; de acordo com o estudo, a Alemanha sairá dos 8% eólicos para até 18,1% nesse período.
Outras grandes expansões previstas na próxima década estão na Irlanda (de 12,9% para 60,4%), Holanda (4,1% para 25,1%); Portugal (15,4% para 33,8%), Espanha (15% para 28,8%), Reino Unido (3,7% para 26,1%) e até na Dinamarca, que já tem um alto índice de participação eólica, com 25,6% da matriz, e chegará, ao fim de 2020, até a 47,4% num cenário de alta mais otimista.
O documento também aproveita para comparar os níveis de instalação de novas centrais eólicas com o das nucleares. De 2001 a 2010, foram colocados novos 26,1GW a partir do urânio, diante de 180,4GW provenientes do vento. "Todos os membros da União Europeia, exceto Malta, estão investindo hoje em energia eólica como parte do resultado das diretivas renováveis da UE", afirma o presidente da EWEA, Arthouros Zervos.
Apesar do cenário favorável, a entidade faz um alerta sobre um posicionamento mais efetivo por parte dos governos locais para que seja dada segurança de que o crescimento do setor estará garantido para as próximas décadas. "Isso deve seguir uma legislação de sucesso para manter nossas metas, de sair dos 19% de energias renováveis na UE hoje para 100% de eletricidade renovável em 2050", conclui Zervos.

São Paulo, 21 de Setembro de 2011 - 11:30

Aneel aprova chamada pública para centrais de conexão de eólicas

Usinas vencedoras dos últimos leilões interessadas em utilizar as chamadas ICGs devem se apresentar em 5 e 6 de outubro
Da redação
Fonte MaiorFonte Menor
Crédito: Getty Images
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o edital para a realização de uma chamada pública que vai identificar os parques eólicos interessados em utilizar instalações de conexão compartilhada - as chamadas ICGs - para se ligar à rede. A chamada, que contempla os estados de Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e Piauí, é destinada aos vencedores dos leilões de energia A-3 e de reserva, realizados em agosto deste ano.
Pela decisão da diretoria do órgão regulador, esses agentes terão entre 5 e 6 de outubro para responder ao chamado. O objetivo é dimensionar a demanda de conexão das usinas ao sistema para que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) defina as ICGs e instalações de rede básica que precisarão ser colocadas em licitação. A operacionalização da chamada pública foi delegada à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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