quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Maior x Menor ... Muito Menor

O homem, sempre em busca de maiores realizações, maiores construções e maiores objetivos tem dia-a-dia encontrado suas soluções e potenciais tecnologias cada vez menores.

Simples como as unidades de um todo, a humanidade tem pesquisado diversos meios e métodos de se alterar, modificar ou interferir nas menores estruturas possíveis de tudo.

Nessa vertente, a nanotecnologia hoje em dia torna-se imprescindível e como todo bom estudioso ou curioso ou bom visionário de tendências, nada melhor que acompanhar o assunto bem de perto para não perder o barco.

Segue abaixo mais uma notícia interessantíssima sobre a miniaturização da tecnologia que temos hoje em dia.Desta vez, a miniaturização do laser a escalas de vírus poderão revolucionar a medicina e até mesmo impactar significativamente nos eletrônicos e métodos de armazenagem de dados.

Fonte: Tecnomundo

Cientistas desenvolvem laser com o tamanho das partículas de um vírus

Descoberta pode provocar uma revolução na maneira como dados são armazenados e processados em mídias físicas.

Cientistas desenvolvem laser com o tamanho das partículas de um vírus


Um time de pesquisadores da Northwestern University desenvolveu um método que permite criar um dispositivo laser com o mesmo tamanho das partículas que constituem um vírus. A novidade, que se mostra capaz de operar em temperatura ambiente, pode ser integrada facilmente a dispositivos fabricados em silício, circuitos ópticos e biossensores com escala nanométrica.

A descoberta deve representar uma verdadeira revolução na maneira como dados são armazenados em mídias físicas e na forma como eles são processados. Segundo Teri Odom, especialista em tecnologia que liderou o projeto, o laser é capaz de desafiar os limites conhecidos para a difração de raios luminosos.

“A razão pela qual somos capazes de fabricar nanolasers com dimensões menores do que aquelas permitidas pela difração da luz é o fato de usarmos uma cavidade constituída por dímeros de nanopartículas de metais — estruturas tridimensionais com uma forma semelhante ao nó de uma gravata”, afirma Odom.

Vantagens sobre outras técnicas

Os responsáveis pelo projeto afirmam que o uso da nova geometria apresenta duas vantagens significativas sobre experimentos anteriores que usavam técnicas semelhantes. Além de a estrutura ser bem formada e definida, criando um ponto de concentração eletromagnética com um volume bastante controlado, as perdas metálicas ocorridas durante o processo são mantidas em um valor mínimo devido à forma da cavidade.

“Também descobrimos que, quando dispostos em uma matriz, os ressonadores tridimensionais em formato de laço podem emitir luz em ângulos específicos de acordo com os parâmetros da rede”, declarou Odom. Dessa forma, os novos nanolasers poderão ser integrados em grande densidade, o que permitirá operar a novidade de forma controlada mesmo durante o trabalho com múltiplos canais.

Segue o link da reportagem técnica no periódico Nano letters relacionado a pesquisa da universidade de Northwestern: LINK

Nenhum comentário:

Postar um comentário