segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Energia Eólica - News


Dentro das diversas notícias que encontrei ao longo das minhas fontes, as notícias mais importantes que foram publicadas e que os curiosos e os profissionais da área precisam saber contemplam os seguintes assuntos:

- Atualização do Atlas Eólico brasileiro
- Projetos Eólicos no Nordeste
- Expansão do Setor e Investimentos

Segue as matérias que foram extraídas da fonte: Jornal da Energia

Eletrobras vai ao Uruguai por parques eólicos com a UTE
Técnicos da empresa, da Eletrosul e do Cepel avaliam instalação de usinas em parceria com estatal do país vizinho


A Eletrobras envia ao Uruguai na próxima semana o chefe da divisão de prospecção na América do Sul, Central e Europa, Paulo Umekita Shirozaki, que participará de reuniões sobre a avaliação e o desenvolvimento de projetos eólicos no país. Junto ao executivo, vão um engenheiro da holding, um pesquisador do Cepel, o Centro de Pesquisas em Energia Elétrica da companhia, e um técnico da subsidiária Eletrosul.
A comitiva fica no país vizinho entre os dias 6 e 11 de agosto. As viagens foram autorizadas por despacho assinado pelo presidente da Eletrobras, José da Costa Neto. Segundo o texto, publicado no Diário Oficial, a missão envolve a associação com a estatal do Uruguai, UTE, que será sócia da Eletrobras e da Eletrosul em projetos de geração a vento no país.

Embora o documento seja considerado importante, principalmente para novos investidores que desejam entra no mercado de geração dos ventos, Cepel evita falar do assunto

A atualização do Atlas Eólico Brasileiro é considera importante para especialistas do setor de energia elétrica, principalmente para novos investidores que ainda não entraram no mercado de geração dos ventos. No entanto, apesar de prometido há anos, o documento não deve ser publicado tão cedo.
Uma fonte diretamente ligada ao projeto, tocado pelo Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobras, garante que nada mudou desde que o Jornal da Energia publicou, no ano passado, uma matéria alertando que o atlas estava parado, embora tenha verba liberada há dois anos. A fonte revela que o Tribunal de Contas da União (TCU) esteve no Cepel em meados do ano passado para verificar a situação e chegou a dar um prazo de 20 dias para o centro resolver se tocaria o projeto ou devolveria o dinheiro.
"Embora a direção da empresa (Eletrobras Cepel) anuncie na Rio + 20 que o projeto está em andamento, não tem nada. Isso não é verdade. Parece que existe algum interesse por trás disso que impede a atualização do atlas", diz. "Não importa quem tocará o projeto, o que importa é que ele saia, pois é uma oportunidade boa para desenvolver energia no Brasil. Na época em que o TCU pressionou houve até uma movimentação... mas até agora nada foi feito".
Lançado em 2001, também pelo Cepel, o primeiro atlas eólico nacional estimava que o potencial brasileiro é da ordem de 143 mil MW. Este estudo, entretanto, contempla medições realizadas a 50 metros de altura. Segundo técnicos do Ministério de Minas e Energia, medições prévias apontariam que o potencial eólico do Brasil pode ultrapassar os 350 mil MW caso sejam feitas medições entre 80 e 120 metros de altura.
Na opinião de um especialista — que inclusive participou do planejamento e implantação de empreendimentos do Proinfa — há interesses claros que explicariam a não publicação do documento. "Me parece a boa e velha reserva de mercado, uma vez que o altas só ajudaria a quem ainda não está no segmento."
Para o diretor presidente da MultiEmpreendimentos, Pedro Cavalcanti - que também acumula o cargo de diretor da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) para a região Nordeste - não há dúvida da importância da atualização do atlas. "Sabemos que o documento não é definitivo, mas orienta as estratégias de investimento. É bem sabido que quem tem as medições não divulga esses dados. Trata-se de democratizar a informação."
Cavaltanti explica que a atualização iria além de mostrar o potencial de geração. "O documento é importante porque ajuda a identificar questões ambientais, de infraestrutura, de transmissão de energia, por exemplo. Além do mais, essas informações são preciosas para se aperfeiçoar um projeto."
O executivo concorda que o novo atlas beneficiaria, principalmente, novos players que almejam desenvolver uma planta eólica, uma vez que as empresas que já estão no setor possuem suas próprias medições.
A reportagem buscou junto ao Cepel informações sobre o andamento do projeto, mas a entidade diz apenas que não vai se pronunciar sobre a questão.

Empresa paga R$22,6 milhões e pode ainda comprar mais 600MW que estão em desenvolvimento

A MPX comunicou ao mercado nesta quarta-feira, (1/8) a assinatura de contrato para aquisição dos projetos eólicos Jandaíra, Pedra Preta I e Pedra Preta II, com capacidade total de 600MW. O acordo foi firmado por meio de sua joint venture com a alemã E.On AG e também inclui a opção para adquirir mais projetos, ainda em desenvolvimento, com capacidade adicional de 600MW. Esses empreendimentos contam hoje com dezoito meses de medição de vento concluída.
O conjunto é denominado de “Projeto Ventos” e é considerado pela companhia como um ativo greenfield diferenciado, localizado no Estado do Rio Grande do Norte, em uma das áreas com maior potencial para a geração eólica no Brasil. O fator de capacidade médio líquido estimado é de 48%, e a conexão com o sistema elétrico está a uma distância aproximada de 30 quilômetros.
A MPX assegura que todos os direitos fundiários necessários para a implantação dos projetos, incluindo sua expansão, estão assegurados. E que, dessa margem para expansão, já tem registrados 158,7 MW para participar em nos leilões, A-3 e A-5, previstos para ocorrer, respectivamente, em 11 e 25 de outubro.
"Esta nova aquisição reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento da geração a partir de fontes renováveis de energia", diz o CEO da MPX, Eduardo Karrer. "Com a vasta experiência da E.On na geração eólica e a nossa experiência no mercado brasileiro, estamos confiantes no rápido desenvolvimento deste ativo. Com uma capacidade total esperada de 1.200 MW, o Projeto Ventos será um complexo eólico de escala industrial, altamente competitivo”, conclui o executivo.
Segundo os termos do contrato, o preço de aquisição será de R$ 37 mil por MW instalado, equivalente a um valor total de R$ 22,2 milhões para os 600 MW iniciais. Adicionalmente, o contrato prevê o pagamento de royalties no valor de R$1,30 por MWh comercializado pelo período de suprimento da energia, no limite máximo de 20 anos. Os mesmos termos serão aplicados para a aquisição da expansão dos projetos, caso a companhia opte por exercer a opção.
A conclusão da transação está ainda sujeita ao cumprimento de certas condições estabelecidas no acordo. A MPX é o braço de investimento em energia elétrica da holding EBX, do empresário Eike Batista.


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