quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Locomoção Urbana

Para os que se locomovem para o trabalho e para a casa diariamente ou para aqueles que vão a casa das namoradas ou amigos que moram perto, viver em uma cidade grande como a de São Paulo parece ser uma missão até certo ponto martirizadora.
Solução? Bom... abaixo encontra-se uma solução sustentável, mais econômica e até certo ponto divertida para o problema de locomoção nas cidades grandes:

Fonte: INFO

Evolubike Nano dá uma força no pedal

Bicicleta elétrica da EkoLev tem motor de 180Wi




A cada dia, a bicicleta torna-se uma opção de transporte para quem não quer ficar horas preso em engarrafamentos nas grandes cidades. Se ainda falta fôlego na hora de pedalar, a saída pode ser um dos modelos elétricos que começam a aparecer no mercado. Dobrável, a Evolubike Nano NA-10180L vem equipada com um motor elétrico de 180 watts que ajuda a ganhar velocidade nas pedaladas e ir mais longe sem se cansar tanto. Nos testes do INFOLab, mereceu elogios o sistema PAS (Pedal Assist System), que verifica a força que o ciclista está fazendo ao pedalar e ativa automaticamente o motor elétrico de forma gradual. Com ele, é possível fugir dos trancos dados pelo acelerador da Evolubike, dosar melhor a velocidade e economizar bateria. Para recarregar, a bike usa uma fonte para tomada de três pinos, que lembra a de um notebook, e precisa ficar três horas plugada, o que garantiu 39 minutos de uso intenso. Parece pouco, mas não é. Por causa do quadro baixo, ficar todo esse tempo em cima da Evolubike pode ser um pouco desconfortável para os mais altos.

Outra diferença em relação ao corpo das bicicletas convencionais é o tamanho reduzido da roda, de apenas 12 polegadas. Evidentemente, a Evolubike Nano não foi concebida para trajetos acidentados ou com muitas ladeiras. O torque do motor também não ajuda muito. Quando a testamos em uma subida com inclinação de cerca de 30°, a bike penou para carregar sozinha um ciclista de 68 kg e foi incapaz de transportar ladeira acima outro de 79 kg. 

Apesar dessas limitações já esperadas para um modelo tão pequeno, a experiência geral é satisfatória, para não falar “muito divertida”. Aqui no INFOlab, nossa primeira reação à chegada da bicicleta foi dar uma volta na redação da INFO, azucrinando nossos colegas com o sino da bike. De fato, nas condições mais favoráveis de um terreno plano, foi possível executar manobras simples, como curvas fechadas, com facilidade. 

A velocidade máxima atingida pela bicicleta em linha reta foi de 20 km/h, valor comparável ao de um Segway PT, a peculiar plataforma motorizada que serve como transporte urbano. Mas, mesmo considerando seu peso de 15 kg, a Evolubike Nano leva vantagem no transporte de mão: além de se tornar mais compacta quando dobrada, pode-se empurrá-la à maneira de um carrinho de mão. 

No entanto, o acelerador não é dos mais confiáveis. Não há resposta quando se começa a girá-lo. A partir de certo ponto, contudo, o acelerador se torna excessivamente sensível, o que dificulta o controle da velocidade. O ciclista provavelmente vai preferir controlar a aceleração pelo PAS mesmo. Mesmo com os eventuais trancos de aceleração brusca, a Evolubike Nano é passa uma sensação geral de estabilidade e segurança. 

Se começar a aceleração pode ser um problema, pará-la certamente não é. Os freios da bicicleta são fortes e proporcionam uma parada segura. Comparando o freio frontal com o da traseira, o primeiro é mais rígido, mas o segundo não deixa de cumprir seu papel. Aliás, o modelo que testamos tinha um cabo de freio que não passava pelo chassi, o que o tornava um pouco mais vulnerável, nada muito grave. Fora isso, o acabamento era bom, com toda a parte elétrica vedada para evitar a infiltração de água. Umas das partes mais inconvenientes da bicicleta é o banco que peca por falta de ergonomia e se torna desconfortável após algum tempo de uso.

Para torrar a bateria da Evolubike Nano andamos com ela na velocidade máxima por 39 minutos, como foi mencionado no início deste review. É claro que reduzíamos um pouco nas curvas, mas não de maneira significativa. No entanto, é preciso considerar que o motor dificilmente será usado o tempo todo em situações normais. Além disso, o motor desliga automaticamente após um intervalo de tempo sem aceleração, aproveitando a inércia para economizar energia. Por essas razões, é bem provável que a duração da bateria se estenda bem além da marca de 39 minutos. 

Quem passou por experiências traumáticas com o barulho causado motos não precisa se preocupar. O som produzido por essa bicicleta não incomoda, trata-se do rumor normal dos motores elétricos de pequeno porte.

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